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Informática
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Liberar memória RAM fechando apps em segundo plano, descarregar completamente a bateria e preferir sempre processadores com mais núcleos são alguns exemplos de mitos bem comuns relacionados a computadores. Essas ideias, em alguns casos, podem ter sido verdade um dia – como a ideia de ter um bom antivírus de terceiros no computador – ou simplesmente partem de um entendimento superficial a respeito de como PCs funcionam.

A seguir, levantamos esses e alguns velhos mitos a respeito de computadores e explicamos porque eles não fazem muito sentido e, em alguns casos, podem até ser prejudiciais na busca por um computador mais funcional, eficiente e rápido. Siga na leitura, descubra os mitos e entenda o que há de errado com cada um deles.

Veja mitos e verdades sobre o seu PC que você desconhecia — Foto: Reprodução/Freepik/cookie_studio
Veja mitos e verdades sobre o seu PC que você desconhecia — Foto: Reprodução/Freepik/cookie_studio

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1. Liberar memória RAM deixa o computador mais rápido

Esse é um mito bem persistente em torno de computadores e até celulares. A ideia, numa primeira análise, faz sentido: se um computador com 32 GB de RAM é superior a um computador com 8 GB de RAM porque tem mais memória, então garantir que nada fique tomando espaço em RAM vai liberar recursos e assim deixar meu PC mais rápido.

A falha nesse raciocínio nasce da falta de conhecimento a respeito de como sistemas operacionais funcionam. Windows, macOS, Android, Linux, iOS, tanto faz, possuem algoritmos bem sofisticados de agendamento e endereçamento de memória que buscam ocupar a RAM de informações que você pode precisar em seguida adotando a lógica: é muito, muito mais rápido ler da RAM do que do disco – mesmo se tratando de um SSD top de linha. Do ponto de vista do sistema operacional, RAM é um recurso para ser usado e RAM livre é um desperdício desse recurso e até mesmo de energia.

Logo, se você fica o tempo todo liberando RAM, está prejudicando o funcionamento desses algoritmos e até potencialmente fazendo seu sistema trabalhar mais devagar porque as informações não guardadas para o rápido na memória terão de ser lidas ou do seu disco ou então da Internet.

2. Mais núcleos de U = mais performance

Maior quantidade de núcleos nem sempre quer dizer mais performance — Foto: Divulgação/Intel
Maior quantidade de núcleos nem sempre quer dizer mais performance — Foto: Divulgação/Intel

Nem sempre um processador de oito núcleos é mais rápido do que um com menos. Esse tipo de comparação só é consistente quando os dois modelos pertencem a uma mesma arquitetura, do contrário as referências de especificações técnicas acabam não sendo confiáveis o suficiente para decidir qual dos dois é mais rápido.

Muitas variáveis podem fazer um processador com menos núcleos tão bom quanto um mais cheio de cores. Um deles é o tipo de tarefa: muitos apps do nosso cotidiano ainda são pesadamente direcionados a processamento com apenas um núcleo. Outros fatores importantes são a velocidade de cada núcleo, número de instruções processadas por segundo (e que varia bastante entre arquiteturas e fabricantes diferentes) e até mesmo a temperatura a que o chip está submetido.

3. Ejetar drives USB é sempre obrigatório

Não faz mal se você esquecer de ejetar o pendrive — Foto: Luciana Maline/TechTudo
Não faz mal se você esquecer de ejetar o pendrive — Foto: Luciana Maline/TechTudo

É mito que você precisa sempre ejetar um drive USB antes de removê-lo fisicamente do computador. O risco de corromper informações até existe, mas ele está limitado ao seguinte cenário: arrancar o pendrive da porta USB enquanto o computador está gravando ou lendo informações da unidade.

Claro, por segurança, você pode continuar com o hábito inofensivo de ejetar por meio da interface gráfica. Mas pode ficar tranquilo(a) quando por acaso remover o HD externo ou pendrive do computador sem ejetar primeiro: seus dados e unidade estarão em ordem.

4. Você deve descarregar toda a bateria para aumentar a vida útil

Descarregar 100% da bateria de lítio é na verdade prejudicial — Foto: Unsplash/Panos Sakalakis
Descarregar 100% da bateria de lítio é na verdade prejudicial — Foto: Unsplash/Panos Sakalakis

Um dia isso não foi mito: quando baterias de eletrônicos usavam níquel, a medida mais eficiente de preservar a saúde do componente era mesmo garantir que os ciclos de descargas e recargas fossem sempre ao 0 e ao 100%. Entretanto, de mais de uma década para cá, baterias de lítio dispensam essa medida. A única situação em que você pode descarregar baterias de lítio é na tentativa de recalibrá-las de vez em quando.

E, na verdade, descarregar e recarregar a bateria nesse ritmo é até ruim: baterias de lítio duram mais se não sofrerem o estresse mais intenso de ciclos completos. Em geral, o ideal é que você procure manter a bateria do seu equipamento – qualquer que seja – na janela que vai de 20 a 80% da carga. Isso vai contribuir para atenuar o desgaste e prolongar a vida útil da unidade.

5. Desfragmentar o SSD vai aumentar a performance

Desfragmentar SSDs não é uma boa ideia — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
Desfragmentar SSDs não é uma boa ideia — Foto: Filipe Garrett/TechTudo

Esse é um outro mito que tem origem numa verdade que acabou envelhecendo com o avanço da tecnologia. Nos tempos de HDs mecânicos, desfragmentar o disco de tempos em tempos era uma boa ideia: o sistema reordenava pedaços de informações dispersos pela mídia, deixando arquivos concentrados nos mesmos lugares. Com isso, o acionamento das cabeças de leitura acabava mais eficiente, aumentando a performance.

SSDs, mesmo os mais simples, não funcionam como HDs mecânicos: os processos de leitura são eletrônicos, e não eletromecânicos: com isso, não faz sentido desfragmentar discos desse tipo, já que a entropia dos dados nas células acaba não tendo efeito discernível na performance. Além disso, a prática pode até ser danosa por aumentar o estresse e potencial desgaste do componente.

6. Encerrar apps em segundo plano aumenta performance

Encerrar apps em segundo plano pode ser prejudicial — Foto: Divulgação/Positivo
Encerrar apps em segundo plano pode ser prejudicial — Foto: Divulgação/Positivo

Esse é um hábito que apareceu nos celulares. Muita gente assume que quanto menos apps você tiver abertos no computador, menor o consumo de recursos e, portanto, maior a performance geral. Na prática, apps em segundo plano e que não estão sendo usados tendem a ser suspensos pelo sistema operacional, o que significa que eles não estão gastando tempo no processador.

O constante fechar das aplicações e abertura quando você volta a precisar delas pode até representar menos performance: é mais demorado carregar um app do zero do que tirá-lo de suspensão. Além de potencialmente poder causar a percepção de maior lentidão, isso também representa maior consumo de energia.

7. Um antivírus de terceiros é necessário no Windows

Com bom senso no uso, um antivírus de terceiros não é necessário — Foto: Reprodução
Com bom senso no uso, um antivírus de terceiros não é necessário — Foto: Reprodução

Na verdade, para a grande maioria das pessoas, a combinação de bom senso e Windows Defender é suficiente para garantir a segurança do computador. O antivírus da Microsoft é bom o suficiente para uso doméstico e vai suprir as necessidades de proteção de boa parte dos usuários do sistema da Microsoft.

Antivírus pagos não são uma má ideia em espaços mais corporativos ou em que os requisitos de segurança são mais específicos. Entretanto, para usuários comuns, esse tipo de solução representa aumento de custos. Além disso, em muitos casos, essas aplicações são um pouco pesadas e podem comprometer a performance do computador.

8. Você pode melhorar a sua conexão ajustando configurações de rede

Mexer em configurações internas de conexão no PC dificilmente vai resolver problemas externos da sua Internet — Foto: Luana Marfim/ Techtudo
Mexer em configurações internas de conexão no PC dificilmente vai resolver problemas externos da sua Internet — Foto: Luana Marfim/ Techtudo

A ideia é ajustar uma série de configurações bem específicas de rede, envolvendo termos como MTU e entradas de registro como uma forma de deixar a Internet mais rápida. Na verdade, os efeitos dessas mudanças terão pouco ou nenhum impacto em performance e só vão mesmo resolver problemas e melhorar as coisas caso a sua rede estivesse mal configurada.

A velocidade da Internet tende a depender muito mais do seu provedor, infraestrutura que até sua residência e questões mais gerais referentes a qualidade do serviço na sua região. No fundo, para melhorar a Internet você pode ter que melhorar o plano contratado, ou avaliar um provedor diferente.

Com informações de Crucial, HowToGeek (1, 2 e 3), MakeUseOf, StoredBits, Wired (1 e 2)

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