Middle-Earth Shadows of Mordor: veja o que esperar do jogo da Terra Média
Novo game inspirado pelo universo dos livros e filmes derrapa ao tentar ser moderninho demais.
Por Da Redação; da E3 2014
Middle-Earth: Shadows of Mordor é o novo game inspirado pelos livros de J.R.R. Tolkien, O Senhor dos Anéis. O título chega em outubro deste ano para PS3, PS4, Xbox One e Xbox 360 e teve um demonstração realizada a portas fechadas na E3 2014. Pelo que vimos, o jogo pode até ser considerado divertido, mas não respeita muito bem o que é visto na mitologia criada pelo lendário escritor.

Começamos com nosso personagem, um ex-ranger que morreu e voltou à vida por meio de magia sombria, em cima de um morro, buscando seus alvos a serem eliminados. Neste caso, os alvos são orcs, espalhados em suas tribos ao longo do mapa, com sua própria cadeia e ordem de comando visível.
Uma das principais mecânicas de Shadows of Mordor é esta cadeia de comando. O jogador pode e deve pausar para verificá-la e conhecer seus inimigos. Ela mostra os orcs que são os chefes de cada grupo e seus principais subordinados, ligando-os com uma linha fina ao longo da tela. Ao pressionar de um botão você confere detalhes sobre cada orc, incluindo seu nome, força, características principais e motivos.

Após definir sua missão – destruir um orc líder – você corre pelo cenário da forma que entender, livremente pelos campos, dominando bestas a serem montadas ou simplesmente batendo em todo mundo que ver pela frente. Esta última opção foi a nossa escolha durante a demonstração que jogamos na feira, justamente para ver como era o combate.
O combate em Shadows of Mordor lembra um pouco os Assassin's Creed anteriores, cheio de combinação de botões, contra-ataques, golpes certeiros de espadas, agarraões – bem brutal. Ele é satisfatório, principalmente quando combinamos os golpes com as habilidades sobrenaturais de nosso ranger.

Essas habilidades servem para dominar o inimigo, extraindo informações importantes sobre seu clã, mandando ele embora sem matá-lo ou simplesmente controlando-o totalmente. O orc vira uma espécie de "Bichinho de estimação" seu neste último caso.
Gostamos do que vimos e o jogo é realmente frenético e brutal em seus combates, mas todos esses elementos sobrenaturais e mais voltados para a ação total não combinam, em nada, com o clima ado pelas histórias originais de Tolkien. Infelizmente conferimos pouco da história em si, mas aguardamos para saber mais, quando ele for lançado.
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