Fifa 20 traz novidades em jogabilidade e ritmo; veja primeiras impressões

Durante os testes, só foi possível jogar no modo tradicional do game: escolher entre oito grandes clubes europeus para disputar uma teórica final de Champions League. Com isso, não foi possível experimentar o já anunciado modo Volta Football, com partidas que se am nas ruas com dribles e regras mais livres - praticamente um Fifa Street que já vai estar incluso dentro do Fifa 20.

A primeira diferença em relação ao Fifa 19 é bem óbvia: a bola corre muito menos na nova versão. Agora, o controle de bola ficou mais difícil, o que deixa o jogo mais lento e obriga a pensar mais antes de chutar para frente e colocar os craques para correr. Com o domínio mais complexo, os es também foram afetados diretamente. No Fifa 20, é preciso ter muito mais cuidado com a direção e com a força que se coloca ao ar a bola, pois ela pode facilmente "fugir" do jogador.

Com a nova jogabilidade, a partida ficou bem mais cadenciada e pensada. Ao mesmo tempo, a inteligência artificial parece estar aprimorada, e é possível ver os atletas que estão sendo controlados pelo computador fazerem movimentações bem interessantes, ficando a cargo da visão de jogo de quem está com o joystick na mão fazer com que as chances de gols apareçam. Nos testes, foi possível fazer enfiadas de bola e ultraagem em velocidade com alguma facilidade - e até bolas por cima, o que tinha ficado praticamente para trás no Fifa 19.

Pelo que deu para perceber, foram poucas as modificações de jogabilidade nas bolas paradas. Os escanteios e as faltas continuam os mesmos. O que mudou foram os pênaltis, que agora têm um novo sistema de controle: uma pequena mira fixa deixa o jogador controlar onde vai bater, e um círculo grande fica ao redor para mostrar a força do chute. Na prática deve mudar pouco, mas já mostra outra variação em relação ao Fifa 19.

Em relação aos gráficos, mais uma vez as mudanças foram modestas. Durante a partida mesmo é difícil perceber se o jogo é o novo ou a versão de 2018 - o que muda é um pouco mais de sombras ao redor dos jogadores, que estavam mais "iluminados" no Fifa 19. Mas o visual tem qualidades: se olhar de perto, em um monitor de alta qualidade, é possível perceber que as feições e a aparência dos atletas estão bem fiéis aos originais até durante a partida rolando, de longe.

Além disso, os movimentos dos atletas em campo estão mais fluidos e próximos da realidade. No teste já foi possível perceber algumas ações bem legais, como o jogador mexendo todo o corpo e esticando bem mais a perna para fazer um e de calcanhar, por exemplo.

Mas as variações de gráfico são realmente pequenas. Nem mesmo nos CGIs - os vídeos que rodam quando não estamos controlando os jogadores - a evolução gráfica se destaca. Pelo menos durante a experimentação, deu a impressão de ser muito parecido com o Fifa 19, com alguns movimentos robóticos e pouco realistas como já havia sido no game anterior.

Apesar de apostar na velha fórmula e não ter uma mudança de visual marcante, o novo Fifa se mostrou bastante divertido. Pelo menos o estilo de jogo sofreu boas mudanças, o que vai exigir aprendizado e pode ser um desafio para os fãs antigos da franquia. Além disso, com a chegada do modo Volta, o game deve ter mudanças suficientes para valer a compra de uma nova versão por mais um ano seguido.