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Skate. é o novo game da famosa franquia de jogos de skateboarding da EA. O jogo será um multiplayer online gratuito ambientado em uma cidade virtual fictícia chamada San Vansterdam, trazendo uma espécie de metaverso. A convivência nesse ambiente virtual, inclusive, é parte importante do desenvolvimento do game, uma vez já ele que serviu de palco para o encontro de ideias dos desenvolvedores. Além disso, mesmo na fase pré-pré-alfa, como chama a equipe, skate. já conta com uma comunidade de jogadores cujos s são implementados in game. A ideia é que essa não seja uma sequência direta para o último título da série, Skate 3, mas sim um novo jogo de um que estabelece o foco na cultura do skate nesse mundo virtual.

Em entrevista exclusiva para o TechTudo, Deran Chung e Cuz Parry, líderes criativos do projeto, junto a Isabelle Mocquard, chefe de gerenciamento do produto da EA, contaram mais sobre as perspectivas para o novo game, seu desenvolvimento e as grandes mudanças que o público pode esperar. Confira a entrevista completa a seguir:

Skate. não será uma sequência, mas um focado na experiência do jogador a partir de mecânicas de metaverso — Foto: Divulgação/EA
Skate. não será uma sequência, mas um focado na experiência do jogador a partir de mecânicas de metaverso — Foto: Divulgação/EA

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As grandes mudanças

Skate é uma franquia voltada para a simulação do skateboarding. O primeiro game foi lançado em 2007, originalmente para PlayStation 3 (PS3) e o Xbox 360, onde conquistou muitos jogadores. Naquela época, os jogos que tratavam diretamente sobre o esporte não eram muito numerosos. A maior referência do gênero, a franquia Tony Hawk, começava a perder fôlego e qualidade. Nesse cenário, a série se destacou por conta da jogabilidade divertida e das mecânicas onde o analógico era fundamental para realizar as manobras.

Skate It era a versão adaptada do game original de Xbox 360 para o Nintendo Wii — Foto: Divulgação/EA
Skate It era a versão adaptada do game original de Xbox 360 para o Nintendo Wii — Foto: Divulgação/EA

Dito isso, era esperado que os jogadores estivessem ansiosos por uma sequência direta, um Skate 4. Mas esse não foi o caminho pelo qual os responsáveis pelo game decidiram seguir. O novo jogo da franquia, que se chama simplesmente skate., foca na experiência de um multiplayer free-to-play massivo onde os jogadores podem criar as próprias histórias na cidade interativa de San Vansterdam e não somente jogar em pistas, fazendo manobras e cumprindo objetivos.

No papo com o TechTudo, Cuz Parry contou que eles poderiam fazer as sequências diretas do game, mas que, eventualmente, as dúvidas sobre para onde seguir e o que trazer de novo à franquia acabariam surgindo. A ideia era ir além do que eles já sabiam fazer, evoluindo, crescendo e encontrando formas de trazer mais pessoas ao game. "Nós podemos sempre andar de skate, sair por aí e fazer coisas divertidas, mas e além disso? [Essa nova abordagem] não delimita um tempo para o projeto. Estaríamos sempre evoluindo." Sobre as mudanças, Deran Chung ainda completou:

“Queremos deixar uma porta aberta para que todos façam parte e ajudem a formar o que está sendo feito. Não é sobre ter um Skate 5 ou 6, e sim sobre um só skate., e onde ele for, é importante que seja a gente, mas também a comunidade que ajudou a formar o game.”

O desenvolvimento em conjunto com a comunidade

O novo game da franquia está tendo um tratamento diferenciado em termos de produção. Isso porque, diferente do que normalmente acontece no mundo dos jogos, o desenvolvimento de skate. está sendo feito diretamente a partir do dos jogadores inscritos no chamado skate. insiders. Esse é uma espécie de teste alfa aberto onde os players jogam e dão suas opiniões, impressões e sugestões para que o game fique ainda melhor. Por isso, a equipe trata o game como algo feito em conjunto com a comunidade e capaz de expressar a individualidade de seus jogadores.

skate. está sendo desenvolvido a partir do  dos jogadores no pré-pré-alfa — Foto: Divulgação/EA
skate. está sendo desenvolvido a partir do dos jogadores no pré-pré-alfa — Foto: Divulgação/EA

Deran contou que, inicialmente, os jogadores responderam de forma negativa à ideia de um novo Skate que não fosse uma sequência direta. Mas depois que eles começaram a se aventurar pelo insiders, os s positivos ajudaram a equipe a saber que estava no caminho certo com a nova abordagem. Ele afirmou, inclusive, que a experiência da comunidade jogadores também vai contar na hora de definir uma data lançamento para game: “eles (os jogadores) vão nos dizer quando for a hora de lançar.”

Plataformas disponíveis e modos de jogo

Por mais que skate. ainda não tenha plataformas oficialmente definidas, os desenvolvedores disseram que a ibilidade é parte do projeto. Por isso, é de se esperar que o game chegue para o maior número de plataformas possíveis, incluindo consoles da geração antiga e da nova, como o PlayStation 4 (PS4), PlayStation 5 (PS5), Xbox One, Xbox Series X/S e PCs. Além disso, o game contará com e a crossplay, cross-progression e a equipe também estuda fazer uma versão mobile, pensando em questões como a portabilidade e a possibilidade de jogar com os amigos em qualquer lugar que estiverem. Sobre esse ponto, Isabelle Mocquard contou que:

"Trazer o game ao mobile parte é da nossa ambição de tornar o jogo o mais ível possível para a maior quantidade de jogadores que pudermos. Ainda é cedo para dizer como será a adaptação dos controles, mas queremos ter certeza de que estamos fazendo isso da forma adequada."

Já para Cuz Parry, o mobile é uma forma de garantir que os jogadores não vão precisar se distanciar do jogo por conta de plataformas fixas. “Eu sempre gostei de skate e de estar em contato com conteúdos de skate. Eu quero poder fazer isso o tempo todo e de qualquer lugar em que eu estiver, inclusive do meu banheiro", contou, entre risadas, durante o papo.

Em skate., ainda não há muitas informações sobre os modos de jogo, mas os desenvolvedores garantiram que a comunidade terá parte ativa na implementação — Foto: Divulgação/EA
Em skate., ainda não há muitas informações sobre os modos de jogo, mas os desenvolvedores garantiram que a comunidade terá parte ativa na implementação — Foto: Divulgação/EA

A equipe disse também que os modos de jogo de skate. ainda não estão completamente definidos. A premissa, evidentemente, faz com que os esforços com o conteúdo sejam voltados para o multiplayer, mas ainda há muita abertura para criar o que a comunidade quiser consumir. Deran explicou que eles fazem parte de um time com muitas pessoas apaixonadas e cheias de ideias para novas atividades. Além das propostas dos próprios desenvolvedores envolvidos, a equipe por trás do game também conta com a implementação do que tiver apelo para a comunidade de jogadores que testa o game.

Quando perguntamos sobre um multiplayer com fases e disputas diretas, como acontece em Fall Guys, por exemplo, ele afirmou que "se isso é algo pelo qual as pessoas são apaixonadas e elas acreditam que vai funcionar no game, a gente com certeza vai fazer.” O single-player, no entanto, não vai ser o foco do novo game – pelo menos, não a partir de uma perspectiva tradicional, garantiu Deran.

"Não vamos ter uma campanha tradicional de single-player. O que nós queremos com esse jogo é que todo jogador conte a própria história na cidade e em conjunto. (...) Que os jogadores tenham as próprias experiências, mas também aproveitem o conjunto, como quando você vai a um parque. Como é na vida real.”

Outro fator importante a ressaltar é que o game vai contar com microtransações. No entanto, a equipe garantiu que as compras serão exclusivamente voltadas para itens cosméticos e que preza pela relação saudável com a comunidade nesse sentido. Para eles, é muito claro que a venda de itens que transformariam o game em um pay-to-win não faz sentido, uma vez que a cultura do skateboard não é algo que se possa "vencer", e sim viver.

skate., metaverso e o cenário atual

skate. chega em um momento de profusão de jogos do gênero no cenário — Foto: Divulgação/EA
skate. chega em um momento de profusão de jogos do gênero no cenário — Foto: Divulgação/EA

Quando o primeiro game da franquia Skate se popularizou, o cenário de jogos sobre esse esporte era limitado, o que é bem diferente do que acontece nos dias de hoje. Além do remake Tony Hawk's Pro Skater 1+2, muito bem recebido pelo público e crítica, há, também, novos games com a temática fazendo sucesso, como o indie OlliOlli World. Isso sem mencionar os jogos que, apesar de não tratarem diretamente de skateboarding, focam em esportes radicais e com mecânicas voltadas para o multiplayer, como Riders Republic.

A incidência de games da temática, no entanto, não preocupou a equipe quando o assunto foi a concorrência. Muito pelo contrário, até. Eles asseguraram que era ótimo poder ver essa mudança no cenário e que games como os de Tony Hawk também foram referências diretas para eles quando mais jovens. Deran descartou as comparações e disse acreditar que cada jogo tem um potencial único: "a gente se considera um híbrido de muitas coisas, mas concorrência é algo difícil de dizer. Cada um é de uma forma. No nosso, você nem precisa andar de skate, se não quiser.”

A franquia Tony Hawk também foi uma referência para os desenvolvedores  — Foto: Divulgação/Activision
A franquia Tony Hawk também foi uma referência para os desenvolvedores — Foto: Divulgação/Activision

Isabelle também pontuou que, apesar da temática em comum, a propostas dos jogos é bastante diferente. Enquanto o clássico Tony Hawk é voltado para as competições, skate. estabelece o foco na experiência virtual, que deve ser orgânica e mais próxima do que acontece na vida cotidiana. Ao ir andar de skate em um parque, por exemplo, as pessoas interagem, também, com a vida em comunidade, para além do esporte em si.

"Tony Hawk é um jogo de skate maravilhoso e focado no aspecto competitivo. Em skate., o foco vai ser maior na cultura em torno do skate, que também inclui a competição, mas não é só isso. Para nós, tem a ver com música, arte, expressão. É isso que queremos trazer com o nosso jogo. No mercado, há espaço para todo mundo."

Eles informaram também que, por conta da premissa de cada jogador contar sua própria história, não há garantias sobre a participação de atletas profissionais no game. Para a equipe, figuras icônicas como a brasileira Rayssa Leal são parte importante da cultura do skate, mas, nesse game, a ideia é priorizar o indivíduo. Deran finalizou a entrevista relevando que “queremos que os jogadores sejam as suas próprias versões da Rayssa na fantasia de fadinha dela, contando, cada um, a sua própria história.”

Em Skate 3, último jogo da franquia, a proposta de era mais voltada para a simulação de manobras, o que muda bastante em skate. — Foto: Divulgação/EA
Em Skate 3, último jogo da franquia, a proposta de era mais voltada para a simulação de manobras, o que muda bastante em skate. — Foto: Divulgação/EA

Por conta disso, skate. terá bastante foco na participação do jogador na comunidade, vivendo aquela cultura em um universo à parte. A proposta casa com a ideia de metaverso, que a equipe tinha em mente desde o início do desenvolvimento do novo jogo. Segundo eles, o período da pandemia não chegou a atrasar a criação do game e, de certa forma, acabou até mesmo impulsionando alguns pontos. Isso porque todos se encontravam na própria versão pré-pré-alfa já criada, o que ajudou com a troca de ideias e a criação de conteúdos naquele próprio espaço virtual.

Apesar disso, como ainda são poucos detalhes sobre modos de jogo disponíveis e interações na cidade fictícia de San Vansterdam, é difícil dizer se o título terá a presença de marcas, ações comerciais e outras características que vêm moldando o conceito de metaverso nos últimos meses.

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