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  • Consumidores estão devolvendo o Apple Vision Pro sob a alegação de desconforto ao usar o headset de realidade mista, que foi lançado há pouco mais de duas semanas. Nos Estados Unidos, único país onde o óculos está disponível, a Apple permite a devolução ou troca gratuita de qualquer dispositivo até 14 dias após a compra. Clientes estão aproveitando aproveitando a política para devolver o headset de US$ 3.500 (ou mais de R$ 17 mil em conversão direta e sem considerar impostos). O peso do produto, irritação nos olhos, dor de cabeça, desconforto e falta de utilidade prática são alguns dos motivos apontados pelos consumidores para a devolução.

    O Apple Vision Pro foi um sucesso de lançamento. Apenas na pré-venda cerca de 200 mil unidades do óculos foram vendidos pelo território estadunidense. Com hardware potente, o headset da Apple chegou a promessa de ser um "computador espacial" inaugurar uma nova era na realidade mista. Na prática, porém, o produto não agradou boa parte dos usuários. Nas linhas a seguir, entenda as razões que motivaram as devoluções do Vision Pro.

    Apple Vision Pro chegou com a promessa de ser um computador espacial — Foto: Divulgação/Apple
    Apple Vision Pro chegou com a promessa de ser um computador espacial — Foto: Divulgação/Apple

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    Ergonomia e desconforto visual

    Entre os motivos para devolução, o mais citado é o desconforto causado pelo Apple Vision Pro. O headset tem pouco mais de 600 gramas — cerca de 100 g a mais que o Meta Quest 3. O valor fica ainda maior ao considerarmos a bateria, que é externa e tem 353 g. Este, aliás, é outro ponto de incômodo: a bateria é conectada por um fio e de pouca duração, com cerca de duas horas de autonomia.

    Os consumidores também relataram que o pescoço tendia a empurrar a cabeça para trás, para compensar o peso concentrado na parte frontal do Apple Vision Pro, e isso gerou dores de cabeça. Houve depoimentos sobre enjoo e irritação nos olhos, que ficavam secos e vermelhos, mesmo após pouco tempo de uso do óculos. É importante ressaltar que sintomas oftalmológicos são um problema frequente ao usar dispositivos como o Apple Vision Pro — afinal, trata-se de uma tela a uma distância muito curta dos olhos.

    Falta de utilidade

    Outro problema apontado pelos clientes é a falta de utilidade prática do headset da Apple. O empresário colombiano e jurado do Shark Tank Colombia, Alexandre Torrenegra, disse que não há nada no produto que o faça utilizá-lo com frequência.

    “Duas horas após desembalar meu Apple Vision Pro e testá-lo, decidi embalar o produto novamente e devolvê-lo. É muito legal, mas não há nenhuma utilidade que me faça usar com frequência suficiente para garantir que eu o guarde", comentou o empresário no X (antigo Twitter).

    Um dos principais incentivos da Apple para a compra dos óculos era a possibilidade de usar o headset como meio para entretenimento do usuário. No entanto, muitos aplicativos de streaming, como Netflix e Spotify, não podem ser utilizados no Vision Pro, o que limita bastante o produto neste quesito.

    Além disso, o headset também não parece ser uma opção recomendável para aumentar a produtividade no trabalho. O Gerente do Google, Carter Gibson, disse em entrevista ao site The Verge que acha difícil navegar entre janelas no Apple Vision Pro. Segundo ele, também é difícil criar slides, e o modelo não permite conexão com teclado ou mouse sem fio. Além disso, o headset ainda não a tipos de documento comumente usados.

    Os problemas relatados pelos clientes, quando somados ao preço alto do Apple Vision Pro, desvalorizaram o produto da Maçã entre consumidores e especialistas no mercado de óculos de realidade mista. Para muitos, modelos como Meta Quest 3 se apresentam como alternativas mais interessantes, como disse o próprio Mark Zuckerberg.

    Com informações de TechTudo e The Verge

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