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Motorola Razr 50 Ultra é bom? Veja perguntas e respostas sobre o celular
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À primeira vista, o Razr 50 Ultra pode parecer igual ao seu irmão mais velho, o Razr 40 Ultra, mas o dobrável de 2024 trouxe retoques certeiros no design. O mais importante deles é a dobradiça, que foi redesenhada e agora está 30% mais fina. A mudança resulta em um vinco bem menos aparente no meio da tela e em mais firmeza para posicionar o celular em diferentes posições. Além disso, ficou bem mais fácil abrir o smartphone com uma mão só.
Também é bem-vinda a adição da certificação IPX8, que garante submersão em até 1,5 metro de água doce por até 30 minutos, mas não protege contra poeira. Com isso, o Razr 50 Ultra fica atrás de seu principal concorrente, o Galaxy Z Flip 6, que traz certificação IP48.
O dobrável da Motorola tem corpo de alumínio (série 6.000) e bordas curvas com acabamento brilhante que lhe conferem uma elegância ímpar. A traseira, por sua vez, pode ser encontrada nas opções suede (cor Pink) ou couro vegano. Este último acabamento é aplicado às cores Navy Blue (azul), Forest Green (verde) e Peach Fuzz, tom de pêssego exclusivo da Pantone. As escolhas visuais da Motorola fazem do Razr 50 Ultra um dobrável muito bonito — para mim, o mais bonito do mercado nacional.
A tela interna do Razr 50 Ultra segue idêntica à da geração interior. O tamanho avantajado de 6,9 polegadas é bem-vindo durante o consumo de conteúdos em streaming e sessões de jogos, por exemplo, mas atrapalha um pouco na hora de segurar o celular com uma mão só — principalmente para quem, como eu, está acostumado a uma tela de 6,1".
Assim como no Razr 40 Ultra, a combinação da tecnologia pOLED com a resolução Full HD+ resulta em uma reprodução de imagens com cores muito vivas e excelente nitidez. A alta frequência, de 165 Hz, também impressiona: o número garante fluidez extrema durante a reprodução de gráficos.
Até o momento, tudo igual à tela do Razr 40 Ultra. O modelo de 2024, entretanto, recebeu um upgrade no brilho, cujo pico saltou de 1.400 para 3.000 nits. Com isso, a visibilidade do display segue excelente em diferentes circunstâncias, inclusive sob aquele sol de rachar. Além disso, a tela consegue identificar melhor os toques quando você está com as mãos molhadas.
A maior mudança está na tela externa, que ou de 3,6 para 4 polegadas — aumento que confere ao Razr 50 Ultra o título de dobrável com a maior tela externa do mercado. Aqui repetem-se a tecnologia, a resolução, a frequência e os recursos HDR10+ e Dolby Vision da tela interna. Aliás, a taxa de atualização, que já era alta na geração anterior (144 Hz), ficou ainda maior, o que permite jogar games com gráficos bem frenéticos no externo. Na prática, porém, o salto não faz tanta diferença.
O display secundário recebeu ainda uma adição interessante: a proteção Corning Gorilla Glass Victus, que promete maior resistência contra quedas e arranhões. Vale ressaltar que, durante os testes, o Razr 50 Ultra caiu de uma altura de cerca de 15 a 20 centímetros, o que fez o canto superior direito da tela trincar. Por isso, a minha recomendação é que, se possível, você compre a capa protetora anti-impacto — afinal, a tela é de vidro, e vidro quebra.
Além de maior, a tela externa também está mais funcional. Além de preservar a excelente experiência de continuidade, a Motorola trouxe para a interface recursos como o de “zoom out”, que permite ver quais painéis estão abertos. Com ele, você pode trocar mais rápido de um aplicativo para outro. Também é possível acionar o Gemini, Inteligência Artificial (IA) do Google diretamente a partir da tela externa, sem precisar abrir o celular.
Com dois alto-falantes estéreo, o Motorola Razr 50 Ultra entrega uma excelente experiência sonora. O áudio é equilibrado e tem muito bom volume, sem apresentar distorções mesmo quando está no nível máximo. Além disso, a presença da tecnologia de som Dolby Atmos aumenta a sensação de imersão, algo que é muito bem-vindo durante maratonas de séries e sessões de jogos, por exemplo.
Para mim, aqui reside um dos principais acertos da Motorola no Razr 50 Ultra. A fabricante fez a resolução da câmera principal saltar de 12 para 50 megapixels (MP) e substituiu a câmera híbrida (ultrawide e macro) por uma teleobjetiva de 50 MP com zoom óptico de 2x. Com o novo conjunto, agora é possível aproximar as imagens sem perda de qualidade — o que me parece muito mais interessante do que tirar fotos com ângulo de visão mais amplo.
Veja abaixo como se organiza o sistema fotográfico.
Com abertura de f/1.7, a câmera wide entrega fotos diurnas (tanto em ambientes externos quanto internos) bem iluminadas, com ótimo alcance de cores e contraste. O mesmo vale para os cliques noturnos, que equilibram bem sombras e realce, sem perder a saturação das cores. Em ambos os casos, vemos um pós processamento bem eficiente em ação.
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Orquídea registrada com a câmera principal do Razr 50 Ultra — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Orquídea registrada com a câmera principal do Razr 50 Ultra; zoom de 2x — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Foto diurna de rua registrada com a câmera principal do Razr 50 Ultra — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Foto diurna de rua registrada com a câmera principal do Razr 50 Ultra; zoom de 2x — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Foto noturna de rua registrada com a câmera principal do Razr 50 Ultra — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Foto diurna de rua registrada com a câmera principal do Razr 50 Ultra — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Arranjos de flores registrados com a câmera principal do Razr 50 Ultra — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Foto de catedral tirada com câmera teleobjetiva do Razr 50 Ultra; zoom de 2x — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Foto de catedral tirada com câmera teleobjetiva do Razr 50 Ultra; zoom de 4x — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Exemplo de selfie tirada com a câmera traseira do Razr 50 Ultra — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Foto de duas mulheres registradas com Modo Retrato do Razr 50 Ultra; opção 35 mm — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Foto tirada com o Modo Retrato do Razr 50 Ultra — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Foto tirada com o Modo Retrato do Razr 50 Ultra — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Selfie tirada com câmera frontal do Razr 50 Ultra — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
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Selfie tirada com câmera frontal do Razr 50 Ultra — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
Também com 50 MP, a câmera teleobjetiva é igualmente boa nos resultados. Apesar de só haver zoom óptico de 2x, é possível aproximar as imagens em até 4x sem grandes perdas de detalhes. A câmera frontal de 32 MP, por sua vez, entrega boas selfies, mas é preferível usar a tela externa e a câmera traseira para capturar os retratos, que ficam quadrados (1x1). Dá para tirar selfies tocando em qualquer lugar da tela ou levantando a mão, mas não é possível usar o toggle de 2x.
No modo retrato, é possível fazer registros em quatro distâncias focais: 24 mm, 35 mm, 50 mm e 85 mm. Esta última, porém, eu não recomendo; parece que há uma perda de detalhes no rosto, e que o algoritmo tem mais dificuldade para separar objeto e fundo e criar o efeito bokeh.
Quanto aos vídeos, o Razr 50 Ultra grava em 4K a até 60 quadros por segundo (fps) em todas as câmeras. Os resultados têm boa nitidez, contraste, saturação e alcance dinâmico, e a câmera lida bem com mudanças de foco. Entretanto, a estabilização na câmera principal não dá conta de eliminar todas as trepidações em caminhadas mais rápidas. Ainda assim, é possível habilitar o modo ultraestável, que usa IA para suavizar os tremores. A melhoria é significativa.
Por último, destaque para o "modo filmadora", que permite gravar vídeos de forma "vintage". Com ele, basta abrr a câmera e girar o celular 90º para que a gravação comece automaticamente. Você ainda pode ativar a visualização na tela externa, para que o outro — ou você mesmo — consiga se ver.
Considerado um dobrável topo de linha, o Razr 50 Ultra tem configuração de respeito, embora abaixo de outros modelos flagship. Seu desempenho é liderado pelo processador Snapdragon 8s Gen 3, que é um pouco mais modesto em desempenho bruto, se comparado ao Snapdragon 8 Gen 3, mas preserva características de arquitetura e recursos tecnológicos.
O chipset trabalha com 12 GB de RAM, valor que é mais que suficiente para uma experiência de multitarefas suave. Entretanto, se você precisar de mais — sabe-se lá por quê —, pode expandir a RAM em mais 4 GB, via RAM Boost.
Com litografia de 4 nanômetros e velocidade de até 3 GHz, o processador confere ao dobrável ótima ótima performance, sem engasgos ou travamentos, mesmo ao rodar diferentes aplicativos ao mesmo tempo. Entretanto, durante atividades mais exigentes, como filmar em 4K a 60 fps e instalar games pesados, o Razr 50 Ultra esquentou consideravelmente. Este, aliás, é um calcanhar de Aquiles comum aos dobráveis, cujo design compacto limita o espaço para sistemas de resfriamento avançados.
No aplicativo do AnTuTu Benchmark, o dobrável da Motorola marcou 1.228.146 pontos, valor que o coloca abaixo de topos de linha como o Galaxy S24 (1.563.911), intermediários como o Poco F6 Pro (1.538.425) e "flagship killers" como o Realme GT 6 (1.415.773).
Assim como a tela externa e as câmeras, a bateria também recebeu atenção especial da Motorola. O componente ou de 3.800 mAh, no Razr 40 Ultra, para 4.000 mAh. O ganho de autonomia é perceptível: não precisei me preocupar com a carga do celular durante um dia inteiro de uso moderado. Em geral, ao sair de casa pela manhã com a bateria cheia, retornava à noite com mais de 20% de carga.
⚠️ Entretanto, preciso ressaltar que não utilizei o Razr 50 Ultra como celular principal. Em uso intenso, acredito que ele não duraria o dia inteiro.
A fabricante também turbinou o carregamento: o Razr 50 Ultra vem com um carregador de 68W na caixa, embora o celular e o máximo de 45W. Graças à potência, a bateria enche rápido: foi de 0 a 50% em 16 minutos, e completou a carga em 45 minutos. A Motorola promete que usuários regulares podem obter até 12 horas de duração da bateria com 12 minutos de carga.
O Razr 50 Ultra roda Android 14 sob a interface Hello UX, própria da Motorola. A interface é extremamente limpa, com pouquíssimos aplicativos pré-instalados — apenas os do Google e alguns da própria Motorola. O minimalismo é um alívio para quem está farto de interfaces poluídas e cheias de bloatwares.
A Motorola chama a atenção para a presença de dois recursos de Inteligência Artificial: o Match de Estilo, que cria wallpapers personalizados após analisar uma foto da sua roupa, e o Magic Canvas, que permite gerar planos de fundo personalizados a partir de comandos de texto.
Enquanto o primeiro não impressiona e gera resultados um tanto quanto genéricos, o segundo é bastante útil. Além de responder bem aos prompts, o Magic Canvas ainda permite aplicar diversos estilos à imagem, como pop-art, desenho animado, futurista, vintage etc.
Ao olhar para a concorrência, entretanto, fica evidente que a Motorola precisa acelerar o o na adoção de recursos de IA. Recentemente, a marca anunciou que disponibilizaria o Circule Para Pesquisar, do Google, para seus smartphones — mas não disse quais, nem quando. Funções como apagador de objetos inteligente e expansão de cenário também seriem bem-vindas.
O Razr 50 Ultra tem três anos de atualizações de sistema operacional garantidas, o que o leva até o Android 17, e mais quatro anos de updates de segurança.
Os celulares dobráveis do tipo flip não são para qualquer público. Com forte apelo ao design, esses smartphones miram em fãs de multimídia e nos early adopters, como chamamos os usuários propensos a adotar novas tecnologias — afinal, os dobráveis ainda são relativamente recentes. Contra a sua adoção pelo público geral pesam a percepção de fragilidade das telas e o preço elevado.
Lançado por R$ 8.000, o Razr 50 Ultra já é visto por R$ 7.199 online. Seu principal concorrente, o Galaxy Z Flip 6, foi lançado na mesma época por R$ 8.999 e hoje pode ser comprado por R$ 5.462. Apesar de perder em quesitos como câmera, tela e carregamento, o dobrável da Samsung se sobressai em processamento, proteção contra água e poeira e recursos de IA, o que pode fazer dele uma boa opção para quem está com orçamento apertado e não quer esperar para comprar um dobrável.
Entretanto, se o seu foco é desempenho, pode ser mais interessante fugir dos dobráveis flip e investir em topos de linha com configurações de performance mais parrudas, como Galaxy S24 Ultra. De igual modo, criadores de conteúdo podem se beneficiar mais da linha Pro do iPhone. No geral, porém, o Razr 50 Ultra é um excelente celular. Bonito e eficiente, ele entrega o que promete. A Motorola conseguiu melhorar o que já era bom, e acertou em cheio nas mudanças.
Prós e contras do Razr 50 Ultra
Prós | Contras |
Telas de altíssima qualidade | Desempenho poderia ser mais robusto |
Câmeras de alta resolução | Só resiste à água |
Carregamento ultrrápido | Recursos de IA limitados |
Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes ao mês de novembro de 2024.
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