O Walking Dead: The Game recebeu mais de 80 prêmios de “Melhor Jogo do Ano” em 2012, o que já dá indícios da sua grande qualidade. A começar pelos gráficos, muito bem feitos e que fazem o jogador imergir na história, ainda mais por trazerem os traços característicos dos quadrinhos. Com isso, é como se o usuário estivesse lendo uma HQ interativa, com suas escolhas definindo os rumos da história.

Esse detalhe, por sinal, é uma das coisas mais interessantes do software. Suas escolhas são cruciais, e vão desde simples respostas de encorajamento (ou desesperança) até situações em que deve escolher qual de duas pessoas salvar. Essas escolhas são resumidas ao fim de cada episódio e, se estiver conectado à internet, pode comparar essas escolhas com àquelas feitas pelos demais gamers.

O game é do estilo “apontar e clicar”, mas não se engane! Isso não é sinônimo de falta de ação e, principalmente, emoções. O sistema se encaixa com perfeição em dispositivos móveis com tela sensível, entregando um aplicativo com excelentes controles, mesmo sem a presença de botões.

O título é completamente dublado (em inglês), e o resultado é excelente, dando muito mais dramaticidade se comparado a balões de fala de muitos outros jogos. Isso, aliado ao roteiro, com certeza contribuiu para o recebimento de tantos prêmios da crítica especializada.

É possível acompanhar os personagens e as diversas questões psicológicas e filosóficas que o apocalipse zumbi trouxe. Essa, por sinal, é um dos grandes segredos de sucesso da série “The Walking Dead”, seja nos gibis ou na televisão. O player se identifica com os personagens e seus dilemas.

• Interface 10
• Usabilidade 10
• Performance 10
• Funcionalidade 10