Seguindo o padrão Windows, a interface do programa é a ribbon, o que confere muita familiaridade e facilidade de uso. As ferramentas ficavam localizadas em menus tradicionais, como “Início” e “Editar”, tornando o software perfeito para quem nunca mexeu com editor de filmes na vida.

O foco no público amador fica evidente em recursos como o “Importar de dispositivo”, que permite carregar vídeos direto do celular. A publicação dos filmes no Facebook, YouTube e Flickr, entre outros serviços, é outro motivador para que o usuário doméstico incremente seus vídeos com o Movie Maker.

O editor conta com diferentes versões, cuja compatibilidade varia conforme o sistema operacional. A mais recente delas, Movie Maker 2012 (disponível para Windows 7, 8 e 8.1), trouxe como principais novidades estabilização de imagens de smartphones e o compartilhamento via redes sociais. As mais antigas ainda em operação são a 2.1, destinada ao XP, e a 2.6, para Windows Vista.

As três versões contam com funções de trilha sonora, transições, legendas, créditos, filtros e animações. O usuário pode salvar projetos para editar posteriormente, sem perder o andamento do trabalho. Também é possível editar vídeos capturados da webcam direto do MovieMaker, e ainda mesclar vários vídeos e imagens aos filmes.

Uma das coisas que não dá para fazer é editar o áudio. Não há efeitos sonoros ou mesmo possibilidade de cortar a faixa, o que limita bastante a experiência com som. As animações também são um tanto simplórias demais, com efeitos de gosto duvidoso.

Em termos de desempenho, o programa roda sem erros e com fluidez. Se você quer uma ferramenta fácil de usar para fazer edições rápidas em vídeos, o Windows Movie Maker é uma excelente opção. Só não espere funções profissionais ou efeitos sofisticados, pois o foco aqui definitivamente não é este.

• Interface 10
• Usabilidade 10
• Performance 10
• Funcionalidade 7