É difícil falar sobre o aplicativo de forma única, já que as versões para Android e iOS são muito diferentes entre si. O que elas têm em comum é o visual da tela principal, destinada aos papéis de parede, com um fundo preto e os menus “Categorias”, “Destaques”, “Recentes” e “Populares”.

Outro ponto de convergência, que também diz respeito à interface, está na tradução para o português. Tanto no sistema da Apple quanto no do Google há submenus em inglês, o que pode ser um problema para quem instalou o app confiando que ele estaria todo no nosso idioma. A falha, porém, não chega a incomodar a maior parte dos usuários. Em termos gerais, a usabilidade é boa e o design, bonito.

É no quesito funcionalidade que as versões do Zedge são discrepantes. A desenvolvida para iOS perdeu a seção de ringtones, o que desagradou bastante os usuários antigos. Agora, só existe a parte de wallpapers, que é variada e tem temas bonitos, mas que no fundo, não é tão útil.

Já os usuários Android não têm do que reclamar. Para eles, a plataforma traz wallpapers comuns, papéis de parede animados, toques de celular, ringtones de notificação, recomendações de jogos e ainda um pacote de personalização de ícones, esta última em fase beta. O app também permite criar listas com seus arquivos favoritos, bastando logar com perfil no Facebook e criar um nome de usuário.

Curiosamente, mesmo com muito menos recursos o aplicativo iOS ainda é mais pesado que o Android. Nenhum dos dois chega a travar ou comprometer o armazenamento do dispositivo. Em ambos os sistemas, o Zedge não apresentou travamentos ou qualquer erro de funcionamento. Mas as diferenças entre os dois altera o veredito final: o app para Android vale a pena e permite ao usuário personalizar completamente seu aparelho; o iOS, por outro lado, é dispensável e quase inútil.

• Interface 8
• Usabilidade 9
• Performance 10
• Funcionalidade 6