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Eletrônicos
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As ondas de calor estão se tornando cada vez mais frequentes no mundo todo, e o Brasil não é exceção. Por consequência, a demanda por aparelhos de ar-condicionado e climatizadores disparou nos últimos anos, o que também mudou os padrões de consumo de energia durante esses períodos. Sem a devida atenção, o impacto na conta de luz pode ser desastroso, além de eventuais danos aos componentes por conta de sobrecargas de trabalho.

A boa notícia é que nem tudo está perdido, já que algumas práticas relativamente simples podem ajudar aguentar as ondas de calor, mantendo o aumento de gastos dentro de uma margem mais aceitável. Por essa razão, o TechTudo separou algumas dicas sobre como economizar energia durante as ondas de calor.

Ar-condicionado: tudo o que você precisa saber antes de comprar um — Foto: Laura Storino/TechTudo
Ar-condicionado: tudo o que você precisa saber antes de comprar um — Foto: Laura Storino/TechTudo

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Nesta matéria iremos cobrir os seguintes tópicos:

  • O que é uma onda de calor?
  • Quais são os efeitos de uma onda de calor na conta de luz?
  • Dicas para economizar energia durante a onda de calor
  • 1. Tome banhos frios - ou menos quentes
  • 2. Não use temperaturas muito baixas no ar-condicionado
  • 3. Sempre que possível, prefira o ventilador
  • 4. Aproveite a iluminação e a ventilação natural
  • 5. Evite abrir a geladeira toda hora
  • 6. Lave e e roupas de forma estratégica
  • 7. Prefira lâmpadas LED
  • 8. Compre eletrônicos com selo Procel

O que é uma onda de calor?

As ondas de calor são períodos prolongados com temperaturas máximas acima de média para a época do ano. De acordo com o portal do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a cidade do Rio de Janeiro costuma apresentar média de temperaturas de até 32 °C durante a primavera. Ou seja, máximas acima de 37 °C já configuram uma onda de calor para o período, já que essas temperaturas são, geralmente, esperadas apenas para o verão.

De maneira geral, as ondas de calor se formam decorrentes da combinação de dois principais fatores: bloqueios atmosféricos e massas de ar quente e seco. Os bloqueios são, essencialmente, ventos em altitudes elevadas da atmosfera que impedem o avanço das massas de ar, fazendo com que fiquem retidas sobre uma mesma região por períodos prolongados. Além disso, elas impedem o avanço de frentes frias, que geralmente acabam desviadas para o oceano.

Quais são os efeitos de uma onda de calor na conta de luz?

Justamente por aumentar o ar seco, outro efeito das ondas de calor é reduzir os índices de precipitação no continente, inclusive nas regiões de reservatórios de usinas hidrelétricas. Considerando que essa é a principal matriz energética para produção de eletricidade no Brasil, os períodos de seca implicam em aumento nas tarifas de energia, uma vez que é preciso aumentar o percentual de abastecimento proveniente de outros tipos de usina, geralmente mais caros, além da compra de países vizinhos.

Por isso, é comum haver acionamento da bandeira vermelha durante os meses de estiagem ou ondas de calor prolongadas. Em outras palavras, além de o brasileiro naturalmente consumir mais eletricidade por conta dos aparelhos de ar-condicionado e outras soluções para se refrescar, a própria conta de luz fica mais cara.

Períodos de estiagem deixam contas de luz mais caras. — Foto: Divulgação/Pexels (Polina Tankilevitch)
Períodos de estiagem deixam contas de luz mais caras. — Foto: Divulgação/Pexels (Polina Tankilevitch)

Dicas para economizar energia durante a onda de calor

Sendo assim, é importantíssimo ajustar alguns hábitos para minimizar o impacto das ondas de calor na conta de luz. Evidentemente, a maioria dessas medidas podem ser adotadas também nos períodos normais, gerando uma economia a longo prazo, além de ajudar a preservar muitos equipamentos que acabam sobrecarregados por conta do uso muito intenso.

1. Tome banhos frios — ou menos quentes

A primeira medida é reduzir a temperatura dos banhos, e, se possível, optar por banhos frios. Como a maioria dos chuveiros no Brasil são elétricos, tomar banhos muito quentes gastam muita eletricidade, e isso independe da temperatura natural da água que vem das caixas d’água dos prédios e residências. A maioria esmagadora dos chuveiros elétricos trazem apenas ajustes pontuais de temperatura com modos definindo o tamanho da resistência durante o aquecimento.

Em outras palavras, independente da temperatura da água que chega no cano, a resistência irá consumir a mesma quantidade de energia e produzir a mesma quantidade de calor. Além de banhos quentes serem mais prejudiciais para a pele, podendo causar descamação, caspa e até queimaduras, se a água que chega no chuveiro já está pré-aquecida por conta do próprio clima, ela pode sobrecarregar os chuveiros elétricos, queimando as resistências.

Dessa forma, prefira desligar o aquecimento dos chuveiros em dias muito quentes, ou pelo menos utilizá-los na posição “verão”, tanto para economizar energia quanto para evitar problemas maiores.

Chuveiro elétrico é o eletrodoméstico que mais consome energia — Foto: Reprodução/Lorenzetti
Chuveiro elétrico é o eletrodoméstico que mais consome energia — Foto: Reprodução/Lorenzetti

2. Não use temperaturas muito baixas no ar-condicionado

A temperatura ideal para ambientes climatizados varia entre 20 °C e 25 °C, segundo a Organização Mundial de Saúde, variando principalmente conforme o nível de conforto, mas temperaturas muito abaixo disso podem até causar problemas de saúde. Além disso, esses aparelhos trabalham sempre com uma potência de resfriamento fixa conforme suas especificações em BTUs. Ou seja, um dispositivo de 18.000 BTUs vai refrigerar um comodo até 25 °C mais rápido que um modelo de 9.000 BTUs, mas ajustar a temperatura de um ar-condicionado de para 15 °C não fará diferença nessa conta.

Por isso, configurar a temperatura para valores maiores é muito mais eficiente em termos de consumo de energia, já que o sistema de inversor — no caso dos aparelhos inverter — irá entrar em ação assim que o sistema atingir o nível desejado. Inclusive, é até recomendado ajustar o ar-condicionado para níveis um pouco maiores que os 25 °C, e combiná-lo com outros equipamentos mais econômicos, como ventiladores e umidificadores de ambiente.

Ar-condicionado no quarto — Foto: Divulgação/Freepik (benzoix)
Ar-condicionado no quarto — Foto: Divulgação/Freepik (benzoix)

3. Sempre que possível, prefira o ventilador

Os ventiladores comuns e climatizadores também são fortes aliados em períodos de eletricidade mais cara, pois consomem muito menos energia que os aparelhos de ar-condicionado. Além de criar fluxos mais direcionados, os ventiladores ainda circulam o ar mais rápido, e também não ressecam o ambiente. Caso o dia esteja muito quente, vale novamente a dica de combinar as duas soluções, utilizando o ar-condicionado apenas até a temperatura ficar agradável, e depois optar apenas pelo ventilador.

Caso você já tenha desapegado dos ventiladores depois de instalar seu ar-condicionado em casa, praticamente todos os modelos split modernos trazem a função de apenas ventilar. No entanto, ter um ventilador convencional tem a vantagem de ser possível transportá-lo para outros cômodos e até utilizá-lo em áreas externas, como sacadas, varandas e churrasqueiras.

Ventilador smart detecta presença de pessoas no ambiente — Foto: Divulgação/BigAssFan
Ventilador smart detecta presença de pessoas no ambiente — Foto: Divulgação/BigAssFan

4. Aproveite a iluminação e a ventilação natural, se houver

Outra dica valiosa, principalmente para quem mora em prédios ou casas com projetos que favoreçam a circulação de ar, é utilizar a ventilação natural sempre que possível. Abrir janelas de cômodos frente-a-frente ajuda a criar corredores que, além de ajudar a refrescar, renovam o ar do ambiente, e o efeito ainda pode ser potencializado com ventiladores.

Caso as janelas ainda tiverem telas mosquiteiras, é possível até dormir com elas abertas, colaborando para já começar o dia em um ambiente mais agradável, e recorrendo a outras soluções apenas nos horários de calor mais intenso.

5. Evite abrir a geladeira toda hora

Muitas vezes ignoramos o detalhe importante de que geladeiras são máquinas térmicas, e seu funcionamento e consumo dependem de quanto tempo elas levam para estabilizar sua temperatura interna. Em outras palavras, quanto mais abrimos a porta da geladeira, mais ela ganha calor do meio externo, forçando seus motores a trabalhar ativamente por mais tempo para garantir que nada ali dentro estrague, especialmente nos dias mais quentes, como durante ondas de calor.

Alimentos estragam mais rápido na porta da geladeira? Descubra!

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6. Lave e e roupas de forma estratégica

Os ferros de ar e máquinas de lavar também consomem bastante energia, e seu uso precisa ser otimizado. Um ciclo normal de lavagem irá consumir exatamente a mesma quantidade de água e energia para uma máquina com 2 kg ou 8 kg de roupa, então o ideal é acumular mais roupas sujas para aproveitar sempre a capacidade máxima da máquina de lavar, reduzindo também o gasto com sabão e amaciante.

No caso do ferro de ar o problema é outro, pois antes de serem utilizados, eles precisam aquecer até uma certa temperatura. Sendo assim, ar roupa em volumes maiores garante que o aparelho seja aquecido apenas uma vez, evitando desperdício de energia para ar uma calça e uma camisa por dia, por exemplo.

Mulher tirando suas roupas da maquina de lavar — Foto: Reprodução/Freepik
Mulher tirando suas roupas da maquina de lavar — Foto: Reprodução/Freepik

7. Prefira lâmpadas LED

O princípio de funcionamento básico de uma lâmpada incandescente é ar uma corrente elétrica por um filamento metálico, até que ele aqueça o suficiente para liberar energia em forma de luminosidade. Por mais que o princípio das lâmpadas LED seja similar, seus diodos precisam de correntes muito mais baixas para emitir a mesma quantidade de luz. Tanto que uma LED com potência de 9 W tem a mesma capacidade de iluminação de uma incandescente de 60 W, mas gastando muito menos.

Outro ponto importante é que, mesmo os modelos de luz amarela, esquentam muito menos do que lâmpadas convencionais, justamente por consumir menos energia e por ter superfícies de liberação de calor muito menores. Dessa forma, além delas naturalmente serem mais econômicas, elas ainda contribuem para não aquecer o ambiente ainda mais durante ondas de calor.

8. Compre eletrônicos com selo Procel

Por fim, na hora de escolher qualquer aparelho eletrônico, entre ar-condicionado, geladeira, máquina de lavar e até as lâmpadas da casa, fique sempre atento à classificação energética descrita pelo selo do Programa Nacional de Conservação da Energia Elétrica (PROCEL). Este indicador varia conforme a eficiência do aparelho, indo de A (melhor) até E (pior).

Além disso, o selo traz o consumo médio mensal estimado para o produto, facilitando na hora de escolher qual levar sem precisar ficar fazendo contas no meio da loja. Mesmo que os aparelhos com classificação A sejam um pouco mais caros, a economia a longo prazo justifica um investimento maior, pois aquele produto também irá pesar menos na conta de luz — e esse gasto inicial acaba diluído em alguns meses.

Etiqueta de Consumo energético e Selo Procel — Foto: Luana Carmelina/Techtudo
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