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A bateria dos celulares é medida em miliamperes hora (mAh), unidade de medida que representa a capacidade energética do celular. Quanto maior essa capacidade, maior também será a autonomia energética e o tempo longe da tomada. Hoje, a maioria dos smartphones têm baterias cujos valores vão de 4.000 a 6.000 mAh.
O Infinix Note 40 5G, por exemplo, tem bateria com capacidade de 5.000, mesmo valor do Galaxy S24 Ultra, modelo topo de linha da Samsung. A sul-coreana também traz em seu catálogo modelos como o intermediário Galaxy M54, que oferece bateria de 6.000 mAh.
Além da capacidade, também é preciso observar a autonomia de bateria. Trata-se do tempo que o celular consegue funcionar após uma carga completa até que precise ser recarregado novamente. A autonomia de bateria é expressa a partir de diferentes atividades, como jogar, reproduzir música, navegar na Internet e mais.
É possível encontrar informações sobre a autonomia de bateria no site da fabricante. A Samsung, por exemplo, informa que o Galaxy S24 Ultra aguenta 27 horas de uso de Internet 4G, 28 horas de Wi-Fi, 30 horas de reprodução de vídeo via wireless e 95 horas de reprodução de áudio via wireless com uma única carga. Vale ressaltar que esses números são obtidos a partir de testes em laboratórios e podem variar na vida real, conforme as condições de uso.
Poucos sabem, mas o processador é um dos principais componentes que influenciam a eficiência ou a consumo acelerado da bateria. Isso porque quanto menor a capacidade de um chipset de gerenciar o consumo energético do celular, menor será o tempo que o aparelho ficará longe da tomada.
A eficiência energética do processador pode ser observada em sua litografia, que indica a distância entre os transistores no chip e é medida em nanômetros (nm). Quanto menor for a distância, mais próximos estarão os transistores. Assim, o chipset será mais eficiente, consumindo menos energia e dissipando menos calor.
Processadores com uma litografia maior, ou seja, com transistores mais distantes, exigem mais energia para que os elétrons se movam entre os componentes, o que aumenta o consumo de bateria e gera calor. Por exemplo, o Galaxy S24 Ultra, modelo topo de linha da Samsung, tem processador com litografia de 4 nm, enquanto o Galaxy M54, um modelo intermediário, tem um chip de 5 nm. Essa diferença explica por que o S24 Ultra pode ter uma autonomia de bateria superior ao M54, mesmo com uma capacidade de bateria (mAh) menor.
Interessados em adquirir um celular com bateria boa também devem ficar atentos à construção do display. Telas com tecnologia AMOLED ou OLED consomem significativamente menos energia do que as de LCD. Isso ocorre porque, nessas tecnologias, os pixels não emitem luz quando exibem a cor preta, o que reduz o consumo de energia.
Por exemplo, ao usar o aparelho no modo escuro, a tela gasta praticamente nenhuma bateria, já que partes do display ficam "desligadas" ao exibir preto. Por outro lado, telas LCD estão sempre iluminadas, independentemente das cores exibidas, o que gera um consumo constante de energia e reduz a autonomia da bateria.
Cada vez mais as fabricantes de celular investem em tecnologias para ampliar a autonomia e prolongar a duração da bateria. A Infinix, por exemplo, lançou em julho o Note 40 5G, equipado com o processador próprio Cheetah X1, que inclui tecnologias avançadas para gerenciamento de energia. O chip permite carregamento por indução e também oferece carregamento reverso, modalidade na qual o aparelho pode transferir energia para outros dispositivos ao encostar neles. A fabricante ainda promete uma eficiência energética adaptada a diferentes situações de uso.
Além da Infinix, outras marcas também investem em soluções para otimizar a bateria. A Samsung, no Galaxy S24 Ultra, implementou carregamento ultrarrápido de 45W, além de carregamento reverso e sem fio. A Motorola, por sua vez, lançou o Moto Edge 50 Ultra com carregamento rápido de 125W, capaz de levar a bateria de 0% a 100% em apenas 18 minutos.
Para economizar bateria do celular e prolongar sua duração, é essencial adotar alguns cuidados e boas práticas no dia a dia. Hábitos como reduzir o brilho da tela ou ativá-lo no modo automático, usar o modo de economia de bateria, preferir Wi-Fi aos dados móveis, desativar serviços de localização e evitar deixar a bateria chegar a 0% ajudam a diminuir o consumo de energia.
Além disso, certos cuidados evitam danos permanentes que aceleram a drenagem da bateria. Evite expor o celular a temperaturas extremas, como deixá-lo sob o sol forte ou em locais muito frios, pois isso pode danificar a bateria. Lembre-se também de usar sempre cabos e carregadores originais. Veja mais dicas para economizar a bateria do celular.
Com informações de TechTudo, Infinix, Motorola, Samsung
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