Gastando muita luz de noite? 8 dicas para economizar luz no horário de pico
Fatores como o calor e a presença de mais pessoas em casa no período noturno podem fazer com que a conta de luz aumente bastante; veja o que fazer para gastar muito menos
O alto custo da conta de luz à noite, especialmente durante o verão, representa um grande transtorno financeiro para os brasileiros, principalmente em períodos de bandeiras tarifárias elevadas. Isso porque o calor aumenta o uso de aparelhos de climatização e refrigeração, impactando o orçamento das famílias. Nesse sentido, ainda que seja desafiador, é preciso adotar hábitos para reduzir o consumo de energia. Pensando nisso, o TechTudo preparou dicas práticas para economizar eletricidade, especialmente no horário de pico. Confira a seguir.
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Qual eletrodoméstico gasta mais energia em casa de noite?
A noite pode ser traiçoeira, principalmente quando o assunto é a conta de luz. Com o aumento do calor, itens como ar-condicionados, geladeiras e ventiladores se tornam essenciais, mas, por outro lado, são os vilões dos gastos de energia. A seguir, confira algumas dicas para evitar esse aumento:
- Desligue aparelhos que ficam em stand by
- Usar funções de programação
- Não usar muitos aparelhos ao mesmo tempo
- Evite cozinhar na air fryer ou micro-ondas
- Usar a máquina de lavar somente em capacidade máxima
- Monitore seu consumo
- Opte por aparelhos com eficiência energética A ou mais
- Troque eletrodomésticos antigos
1. Desligue aparelhos que ficam em stand-by
Um dos vilões silenciosos do consumo de energia, o stand by (ou modo de espera), é um dos primeiros inimigos a serem combatidos quando o assunto é economia. Embora pareça inofensiva, aquela "luzinha" emitida pelos aparelhos indica que muitos continuam consumindo energia mesmo desligados, o que pode representar cerca de 10% do consumo total de uma casa. Por isso, desconecte os equipamentos da tomada quando não estiverem em uso ou utilize filtros de linha com botão de desligamento.

2. Use funções de programação
Aproveitar as configurações econômicas de eletrodomésticos pode ser uma forma eficaz de reduzir o consumo. Itens como ar-condicionado, geladeiras e máquinas de lavar e secar possuem modos de economia de energia que ajustam o funcionamento para evitar desperdícios, além de temporizadores que programam o funcionamento apenas pelo tempo necessário. Na hora que as contas chegam, esse tipo de função pode ser uma ótima aliada.
3. Não use muitos aparelhos ao mesmo tempo
Evitar o uso simultâneo de equipamentos que consomem muita energia, como chuveiro elétrico, ferro de ar, air fryer e micro-ondas, pode ser uma medida eficaz para reduzir o impacto na conta de luz. Afinal, quando vários aparelhos de alta demanda energética são usados ao mesmo tempo, o consumo aumenta muito, exigindo mais da rede elétrica e, consequentemente, elevando os custos.
Por isso, principalmente em horários de bandeira branca, coordene o uso dos dispositivos para evitar problemas. O uso excessivo desses eletrodomésticos pode causar curtos-circuitos, aumentando o risco de incêndios e colocando em perigo a segurança de quem mora na residência.

4. Evite cozinhar sempre na air fryer ou micro-ondas
Eletrodomésticos como air fryer e micro-ondas consomem uma quantidade considerável de energia, principalmente se muito utilizados. Por isso, sempre que possível, dê preferência ao fogão a gás para preparar alimentos, a fim de reduzir o consumo elétrico e garantir uma economia na conta de luz.
Agora, se for inevitável utilizar a air fryer, lembre-se de usar o aparelho em sua capacidade máxima para otimizar o consumo de energia elétrica, mas sem superlotar o cesto, pois isso afeta na qualidade do cozimento. No caso do micro-ondas, se não estiver em uso, desligue o aparelho da tomada.

5. Usar a máquina de lavar somente em capacidade máxima
No calor, as roupas sujam mais rápido, e logo se acumulam no cesto. Assim, em vez de lavar poucas peças de cada vez, o ideal é esperar juntar uma quantidade maior para usar a máquina cheia, economizando água e energia. Também vale a pena escolher programas mais rápidos e com água fria, já que ciclos longos e com água quente consomem mais energia e elevam a conta de luz.
6. Monitore seu consumo
A energia elétrica é cobrada em kWh, e acompanhar esse consumo pode ajudar a identificar os aparelhos que mais impactam a fatura. Muitos modelos modernos de medidores e aplicativos permitem monitorar o gasto em tempo real, ajudando a ajustar hábitos. O app Aneel Consumidor, por exemplo, tem uma função chamada "entenda sua conta", que explica as cobranças com base na sua região, nos aparelhos usados em casa e outros fatores.
No entanto, é possível fazer esse monitoramento sem depender de aplicativos. Uma alternativa é ler o medidor de luz diariamente e comparar os dados com os hábitos de consumo dos moradores. Para saber o gasto específico de cada eletrodoméstico, basta verificar a potência do aparelho, que está na etiqueta do Inmetro, geralmente na parte de trás, ou no manual de instruções. Com essa informação, você pode usar a fórmula abaixo para calcular o consumo mensal aproximado de cada eletrodoméstico.
Consumo mensal (kWh) = Potência do eletrodoméstico (Watts) x quantidade de horas utilizadas x Dias de uso no mês ÷ 1000

7. Opte por aparelhos com eficiência energética A ou superior
Eletrodomésticos com a classificação A, da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) do Inmetro, ou com o Selo Procel de Economia de Energia consomem menos eletricidade e oferecem um melhor desempenho. Na hora de comprar novos equipamentos, escolha aqueles com classificação A, pois essa medida pode gerar uma economia significativa ao longo do tempo, principalmente em comparação a equipamentos antigos ou com baixa eficiência energética.
8. Troque eletrodomésticos antigos
Aparelhos antigos tendem a consumir mais energia, pois foram fabricados com tecnologias menos eficientes. Ar-condicionado, geladeiras e máquinas de lavar modernas são projetados para ter um consumo de energia menor sem comprometer o funcionamento, e por isso, considerar a substituição de equipamentos antigos por modelos mais eficientes pode representar um investimento, que se paga com a economia na conta de luz ao longo do tempo.
Por exemplo, uma geladeira nova consome em média a metade da energia de um aparelho similar fabricado antes de 2010. Se essa geladeira for mais antiga, fabricada nos anos de 1990, a substituição por um modelo mais novo e atualizado tecnologicamente, pode representar uma economia de energia superior a 75%, valor próximo de R$ 90 na conta de luz todo mês.

Com informações da EDP, Neoenergia, FL Energia e Energisa
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