Golpe do iPhone falso faz Apple levar prejuízo de R$ 65 milhões; entenda

O golpe acontecia quando os envolvidos levavam modelos de iPhone falsos e quebrados para a Apple Store e alegavam que os celulares estavam com defeito. Em seguida, eles pediam a substituição do aparelho por um original, que então era vendido pelo grupo. Para os produtos falsificados se arem por originais, os criminosos utilizavam números de identificação reais de propriedade de americanos sob a cobertura de garantia da AppleCare. De acordo com a fabricante, é possível que o esquema ilegal tenha impedido acidentalmente os verdadeiros donos dos smartphones de reivindicar a garantia, já que o sistema já havia identificado o produto anteriormente.

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Os produtos falsificados envolvidos no golpe eram enviados para os criminosos no sul da Califórnia pela parte da quadrilha que fica na China. Com as mercadorias falsas, os presos chegaram a visitar até 10 lojas da Apple por dia, usando endereços e identidades falsas para esconder os rastros do crime. Segundo a polícia, o caso vai a julgamento e, se forem considerados culpados, os réus podem pegar até 30 anos de prisão pelas 22 acusações de fraude eletrônica, fraude postal, roubo de identidade agravado e tráfico de produtos falsificados.

Esta não é a primeira vez que a Apple é vítima desse tipo de golpe. Em 2019, três pessoas foram presas acusadas de trocar cerca de 10 mil iPhones e iPads falsos por produtos verdadeiros nos EUA e no Canadá. Na época, o prejuízo da empresa foi de US$ 6,1 milhões (R$ 32,2 milhões em conversão direta), e os criminosos foram condenados a 51 meses de prisão pelo roubo.

O mesmo esquema foi descoberto no ano seguinte na Suíça. Dois cidadãos chineses foram responsáveis por causar um prejuízo de US$ 1 milhão (R$ 5,2 milhões) para a Apple. Nesse caso, os golpistas usavam o código IMEI de iPhones reais que tinham a cobertura do AppleCare para substituir as falsificações por originais por uma taxa de US$ 107 dólares (ou R$ 566). Ambos os acusados conseguiram efetuar a troca de mais de mil aparelhos, e os golpes duraram quatro anos.

Com informações de 9to5mac, KTLA e Android Headlines