Com 'paciência estratégica', chinesa OPPO quer ganhar mercado no Brasil

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O cenário, entretanto, não amedronta Elvis Zhou, diretor de Marketing Global da OPPO. Em entrevista ao TechTudo, ele afirmou que acredita no potencial e na qualidade da marca, e revelou que a empresa não tem pressa para se consolidar por aqui. “Percebemos que há uma série de demandas dos usuários que a concorrência ainda não supriu. Então, há muitas oportunidades, e nós temos paciência estratégica para explorá-las”, disse o executivo da OPPO, que informa ter investido mais de 150 horas em conversas com os brasileiros.

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Segundo Zhou, a marca pretende expandir o catálogo nacional para além dos smartphones intermediários e trazer os modelos topo de linha, especialmente os com foco em fotografia, para cá. O executivo, porém, não esclareceu se esse é um projeto de médio ou longo prazo; disse apenas que a OPPO está conduzindo estudos de mercado. Por ora, há quatro smartphones OPPO disponíveis oficialmente no Brasil: A58, A79, Reno 11F e o recém-anunciado A40, todos fabricados em parceria com a Multi (antiga Multilaser).

Apesar de afirmar não ter pressa, a fabricante de celulares já começou a se mover. Com o objetivo de tornar os produtos mais íveis, a OPPO expandiu seu portfólio de parceiros. Além do Magazine Luiza, com quem trabalha desde este ano, a empresa agora também é parceira da operadora Claro, que já disponibiliza os smartphones em seus pontos de venda. A parceria permitirá ações conjuntas de marketing e ofertas especiais durante épocas como a Black Friday.

Outra novidade destacada pela OPPO durante o evento é a implementação da garantia de 2 (dois) anos para todos os produtos comprados em pontos de venda oficiais. Além de ser um diferencial competitivo, já que a maioria das fabricantes oferece apenas 1 ano de garantia, Zhou espera que a medida desencoraje a compra de celulares no “mercado cinza”. O termo vem da mistura das expressões “mercado negro” (ilegal) e “mercado branco” (legal) e dá nome ao mercado que oferece produtos importados por preços baixos, mas de forma não oficial e sem garantia adequada.

Além disso, a OPPO vai inaugurar, até 2026, cerca de 20 centros de serviço pós-venda autônomos no Brasil, com mais de 100 funcionários especializados. Segundo a marca, que promete atendimento humanizado, esta será a construção mais rápida de uma rede de serviços no Brasil.

Os usuários poderão levar os aparelhos diretamente para conserto ou enviá-los pelos Correios. A OPPO ainda ofertará o serviço de “Reparo Rápido em 1 Hora”, que garante que todo o processo de análise, conserto e teste seja concluído em até 60 minutos.

*A jornalista viajou para São Paulo a convite da OPPO.