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Há um modo dedicado à câmera de 200 MP, que gera imagens extremamente nítidas e permite zoom de até 2x. No modo tradicional, as fotos são capturadas com 12,5 MP, e você pode aproximar as imagens em até 4x com qualidade óptica, segundo a Xiaomi. Isso é possível graças à alta resolução e ao sensor grande (1/1.4"). Na prática, o zoom de 2x gera resultados ótimos, com detalhes ainda muito fiéis, mas o uso do zoom de 4x resulta em uma leve perda de nitidez.
Graças à grande abertura da lente (f/1,65), as fotos saem extremamente bem iluminadas, tanto de dia quanto à noite. Além disso, a fidelidade de cores é muito boa, mas às vezes a câmera exagera no contraste, e os pretos ficam muito escuros. Os resultados da câmera ultrawide, por sua vez, são bons, mas nada impressionantes, assim como os da câmera macro.
Em se tratando de software, uma novidade bem-vinda é a chegada do recurso "Fotos Dinâmicas", similar às "Live Photos", do iPhone. Com ele, a câmera registra alguns segundos antes e alguns segundos depois de você pressionar o botão de captura, de forma que é possível escolher a foto mais adequada posteriormente, ou salvar aquele GIF.
Quanto à gravação de vídeos, a câmera principal filma em até 4K a 30 quadros por segundo (fps); apenas a resolução Full HD (1080p) a gravação a 60 fps. Os vídeos têm ótima nitidez e fidelidade de cores, bem como boa estabilidade, graças à presença da estabilização óptica (OIS). Além disso, achei que a mudança de foco acontece de forma ágil e suave, considerando que sensores maiores podem ter um pouco mais de dificuldade de focar.
Por outro lado, se você quer preservar a qualidade do vídeo, não dê zoom durante a gravação. Os resultados são bastante ruins. Também achei que, em alguns momentos, houve uma deficiência na redução de ruídos sonoros, e o áudio poderia ser um pouco mais limpo.
O Redmi Note 14 Pro+ é equipado com o processador Snapdragon 7s Gen 3 (Qualcomm), sucessor do 7s Gen 2, presente no 13 Pro+. O chipset octa-core tem clock de até 2,5 GHz e foi fabricado no processo de 4 nanômetros, litografia que favorece não só um melhor desempenho, como também maior eficiência energética. Ao rodar o teste de benchmark do AnTuTu, o smartphone marcou 756.396 pontos. O número é superior ao do próprio Redmi Note 13 Pro+ (733.693) e do Galaxy A55 (711.394), um dos principais concorrentes do aparelho.
O processador trabalha com 8 ou 12 GB de RAM, a depender da versão adquirida. O modelo que recebi vem com 12 GB, quantidade mais do que suficiente para uma experiência fluida em multitarefas, e a Xiaomi ainda permite expandi-la virtualmente em mais 6 GB. Durante os testes, o desempenho do Redmi Note 14 Pro+ foi excelente, sem travamentos ou engasgos, mesmo com vários aplicativos abertos em segundo plano. Ele esquentou apenas ao rotear Internet para meu celular principal — atividade que costuma mesmo gera calor.
No quesito bateria, temos outra melhoria, ainda que mais modesta: a capacidade foi de 5.000 para 5.110 mAh. Na prática, o Redmi Note 14 Pro+ entregou bateria suficiente para um dia intenso de uso. Em um dos testes, saí às 9h com a bateria 100% carregada e voltei às 23h49 ainda com 14% de carga. Ao longo desse dia, assisti a vídeos no Instagram por horas, usei dados móveis, roteei a Internet para meu smartphone pessoal e ainda tirei fotos e gravei vídeos. Vale ressaltar que ativei a economia de bateria quando a carga chegou a 80% e busquei usar níveis moderados de brilho.
Ainda que a autonomia seja ótima, o principal destaque é o carregamento turbo de 120W, incluso na caixa. Com o carregador de tamanha potência, o celular foi de 0 a 50% em apenas 13 minutos, e repôs a carga completa em impressionantes 38 minutos. Ou seja, mesmo que a bateria esteja acabando, se você achar uma tomada nas proximidades, conseguirá carga extra por horas com alguns poucos minutos de recarga.
A Xiaomi trouxe um pacote bastante diversificado de ferramentas de Inteligência Artificial para o Redmi Note 14 Pro+. Assim como os demais modelos da linha, o celular tem integração nativa com o assistente inteligente Gemini, do Google, e o recurso de busca visual "Circule para Pesquisar", também da gigante de buscas.
Existem ainda recursos para edição de fotos, como apagador de objetos, expansor de cenários e gerador de filmes com IA; e ferramentas voltadas para produtividade, como transcrição e tradução de gravações e chamadas, resumos inteligentes de notas e geração de chamadas automáticas. Veja abaixo as funcionalidades que testei e minha experiência com cada uma delas.
Gemini
As interações com o chatbot do Google são possíveis ao pressionar o botão de energia. Ele foi muito útil durante os eios no Peru: eu apontava a câmera para determinado ponto turístico e perguntava, em voz, sobre a história do local para o Gemini, que respondia com rapidez e precisão. O chatbot do Google também é capaz de compreender o contexto da tela, de forma que pode resumir ou responder perguntas sobre o conteúdo em questão.
Na minha experiência, esse recurso funcionou melhor com textos (pedi ao Gemini para resumir uma matéria do TechTudo, e ele o fez muito bem) do que com imagens (ele alucinou quando o pedi para descrever certas fotos). Também é interessante usar o modo "Live", no qual você conversa com a IA por voz, e o registro da conversa fica armazenado em texto.
Circule Para Pesquisar
É um recurso extremamente prático. Basta pressionar o botão home e circular ou riscar o objeto que aparece na tela para ser redirecionado a uma página de resultados de busca no Google sobre ele. Você sequer precisa tirar foto: pode acionar o recurso direto do preview do aplicativo de câmera.
Apagador de objetos
É uma mão na roda. Funciona muito bem para excluir pessoas ou objetos indesejados das fotos, mas a qualidade do resultado varia conforme o local onde o item está e o seu tamanho. Dependendo desses fatores, você pode sequer perceber que o objeto estava ali antes, ou se deparar com um borrão deformado;
Expansor de imagem
Não consegui testá-lo de primeira, porque o recurso ficava carregando eternamente, sem nunca gerar um resultado — daí o motivo de não tê-lo mencionado no vídeo. Mais tarde, sem eu ter instalado nenhuma atualização do HyperOS, o expansor começou a funcionar. É possível determinar o nível e a proporção da expansão (1:1, 3:4, 4:3, 16:9, 9:16, 2:3 e 3:2). Os resultados enganam bem à primeira vista, mas não resistem a um olhar minimamente mais atento, que logo notará, ao dar zoom, um blur na área expandida. Ainda tem muito o que melhorar, e não achei realmente funcional.
Editor de vídeos com IA
É capaz de fazer cortes e adicionar efeitos de vídeo e trilha sonora a partir de comandos de texto para criar um clipe personalizado. O problema é que a caixa de prompts é limitada a textos com 50 caracteres, o que engessa muito o potencial criativo. Na prática, é melhor editar os vídeos no CapCut ou outro app de edição popular.
Transcrição e tradução de gravações
São integradas ao gravador de áudio. A transcrição é bastante eficiente e separa, inclusive, as falas dos diferentes interlocutores. A tradução acontece a partir da transcrição do áudio, e funcionou bem nos idiomas português, inglês e espanhol.
Resumo inteligente de notas
Está integrado ao aplicativo "Anotações" e faz um bom trabalho. Pode ser bastante útil nos estudos e também para sintetizar ideias expostas em reuniões, por exemplo.
O Redmi Note 14 Pro+ é um ótimo celular, com tela de alta qualidade, construção resistente, desempenho eficaz e bateria duradoura com carregamento ultrarrápido. Nas câmeras, entretanto, acredito que a Xiaomi poderia ter repetido as escolhas da versão indiana, que troca a câmera principal de 200 MP por uma de 50 MP, mas, no lugar da macro de 2 MP, traz uma telefoto de 50 MP com zoom óptico de 2,5x. Com isso, as imagens aproximadas ganhariam maior qualidade, e os vídeos poderiam ser gravados com zoom sem prejuízo algum — diferente do que acontece hoje.
A mudança faz ainda mais falta diante do principal defeito do celular: o preço. O Redmi Note 14 Pro+ chegou ao Brasil por R$ 5.999 — R$ 2.700 a mais que o Redmi Note 13 Pro 5G, modelo mais avançado lançado por aqui em 2024, e mesmo preço do topo de linha Xiaomi 14T, com câmeras Leica. O aumento no preço é um reflexo da alta do dólar e do chamado "custo Brasil", tendo em vista que a Xiaomi importa os produtos para distribuí-los por aqui pela DL Eletrônicos. Ainda assim, as melhorias do novo modelo não parecem suficientes para justificar tamanho salto no valor.
Pensando no custo-benefício, entendo que não vale a pena comprar o Redmi Note 14 Pro+ por R$ 6 mil. Pela metade do preço é possível comprar o Redmi Note 13 Pro 5G, cuja ficha técnica é bastante similar, enquanto concorrentes como o Galaxy A55 e Motorola Edge 50 Neo saem por bem menos — R$ 1.828 e R$ 2.139 na Amazon, respectivamente. Entretanto, se você estiver disposto a investir R$ 6 mil em um celular Xiaomi, sugiro a compra do Xiaomi 14T, cujo conjunto de câmeras é muito superior.
*A jornalista viajou para Lima a convite da Xiaomi.
Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes ao mês de fevereiro de 2025.
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