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Celulares e Tablets
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Os celulares dobráveis, presentes nos catálogos de diversas fabricantes, vêm conquistando os consumidores. Segundo dados da Grand View Research, o mercado global de smartphones com tela flexível foi avaliado em US$ 27,79 bilhões em 2023 e deve crescer a uma taxa composta anual de 13,5% entre 2024 e 2030. Modelos com design flip, como o Razr 60 (Motorola), ou com abertura em formato de livro, como o Galaxy Z Fold 6 (Samsung), têm ganhado visibilidade. No entanto, essa categoria ainda carrega estigmas que levantam dúvidas entre os usuários.

Seja pela suposta fragilidade do mecanismo de dobradiça ou pela autonomia mais limitada das baterias, muitas pessoas ainda se perguntam se um celular dobrável vale realmente o investimento. Para ajudar quem está considerando esse tipo de smartphone, o TechTudo reuniu quatro questões fundamentais que devem ser analisadas antes da compra, abordando aspectos como durabilidade, custo-benefício e usabilidade. Confira nas linhas a seguir.

Galaxy Z Flip 5 no bolso — Foto: Mariana Saguias/TechTudo
Galaxy Z Flip 5 no bolso — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

Quer comprar um celular dobrável? Faça-se essas 4 perguntas antes

O TechTudo reuniu quatro perguntas essenciais que todo usuário deve fazer antes de investir em um celular dobrável para evitar possíveis arrependimentos no futuro. No índice a seguir, confira os principais tópicos que serão explorados ao longo da matéria.

  1. Você está comprando pela vantagem dos dobráveis ou pela modinha?
  2. Você consegue arcar com os reparos?
  3. Seus apps favoritos estão otimizados para dobráveis?
  4. Você consegue se virar com uma bateria com duração menor?

1. Você está comprando pela vantagem dos dobráveis ou pela modinha?

Modelos dobráveis como o Galaxy Z Fold 6 e o OPPO Find N5, que se abrem no formato de um livro, têm como principal proposta ampliar a produtividade. Com a tela fechada, funcionam como um smartphone tradicional, ideal para o uso cotidiano. Já com o display aberto, oferecem um espaço muito maior para navegação, leitura e, até mesmo, atividades profissionais, aproximando-se da experiência de um tablet compacto.

No caso dos modelos flip, como o Galaxy Z Flip 6, o foco é diferente: esses aparelhos prezam pela praticidade e pelo tamanho reduzido. Com a tela dobrada, o dispositivo pode ficar com menos de 90 milímetros, o que facilita o transporte no bolso. Além disso, sua tela externa é funcional e exibe notificações, músicas em reprodução e informações rápidas como nível da bateria — ideal para quem busca um celular mais compacto sem abrir mão de recursos inteligentes.

Galaxy Z Flip 5 entreaberto — Foto: Mariana Saguias/TechTudo
Galaxy Z Flip 5 entreaberto — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

Apesar das vantagens, o preço elevado ainda é um obstáculo. No mercado brasileiro, um dobrável pode custar, em média, R$ 10.448, o que o torna praticamente um item de luxo. Por isso, antes de comprar, é essencial refletir se o investimento vale pelo conjunto de funcionalidades oferecidas ou se seria apenas uma compra motivada por status e aparência — o que pode levar a frustrações com o tempo.

2. Você consegue arcar com os reparos?

Um aspecto que muitos usuários costumam negligenciar na hora de adquirir um novo celular — inclusive modelos convencionais — é o custo de reparo em caso de avarias. No universo dos dobráveis, esse fator se torna ainda mais relevante, já que a complexidade do design encarece eventuais manutenções.

Segundo informações do e da Samsung, um dano na tela do Galaxy Z Fold 6 pode custar até R$ 3.727,67 para ser reparado — valor superior ao de um celular intermediário , como o Poco X7 Pro, da Xiaomi. Em comparação, o conserto da tela do Galaxy S25, um dos topos de linha da marca, sai por R$ 762,94.

Motorola Razr 40 em mãos — Foto: Mariana Saguias/TechTudo
Motorola Razr 40 em mãos — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

Diante de valores elevados, é essencial que o consumidor reflita com cautela antes de investir em um dobrável. Mesmo com os avanços nas tecnologias de construção, o uso de materiais mais resistentes e certificações que garantem maior proteção, ainda não se pode esperar a mesma durabilidade de um flagship tradicional. O preço da inovação, neste caso, inclui um risco financeiro considerável em caso de imprevistos.

3. Seus apps favoritos estão otimizados para dobráveis?

Um dos principais atrativos dos celulares dobráveis está na promessa de maior produtividade e uma experiência visual mais imersiva, graças às telas generosas que se revelam ao serem abertas. No entanto, para que isso realmente se traduza em benefícios no uso cotidiano, é fundamental verificar se os aplicativos mais utilizados pelo usuário são otimizados para esse tipo de formato. Sem essa compatibilidade, todo o potencial da tela ampla pode ser desperdiçado.

É importante lembrar que a maioria dos aplicativos e conteúdos audiovisuais são desenvolvidos para proporções retangulares tradicionais. Nos dobráveis, especialmente nos painéis externos, o formato costuma ser mais próximo do quadrado, o que pode gerar bordas escuras, distorções ou cortes visuais indesejados. Portanto, antes de investir em um aparelho desta categoria, vale avaliar se seus apps favoritos aproveitam, adequadamente, o espaço extra oferecido — caso contrário, o diferencial da tela maior pode se tornar irrelevante no dia a dia.

WhatsApp na tela externa do Galaxy Z Flip 5  — Foto: Mariana Saguias/TechTudo
WhatsApp na tela externa do Galaxy Z Flip 5 — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

4. Você consegue se virar com uma bateria com duração menor?

O design inovador dos celulares dobráveis frequentemente impõe limitações no espaço interno, o que resulta em baterias com menor capacidade em comparação aos smartphones convencionais. Apesar de transmitirem a impressão de amplo espaço interno quando abertos, boa parte dessa área é ocupada pelo complexo mecanismo de dobradiça.

Um exemplo claro é o Galaxy Z Fold 6, que mesmo com dimensões generosas — 153,5 mm de altura por 132,6 mm de largura — abriga uma bateria de apenas 4.400 mAh, capacidade considerada modesta frente aos padrões atuais. Além disso, as telas maiores e mais exigentes desses dispositivos consomem mais energia, o que acelera o esgotamento da carga e, consequentemente, pode reduzir a vida útil da bateria com o tempo.

Galaxy Z Fold 5 — Foto: Isadora Lima/ TechTudo
Galaxy Z Fold 5 — Foto: Isadora Lima/ TechTudo

Segundo testes realizados pelo site DxOMark, especializado em avaliações técnicas, o Galaxy Z Fold 5 — que também tem bateria de 4.400 mAh — teve desempenho inferior ao de modelos mais simples, como Galaxy A15 5G e Galaxy A23 5G. Embora estes aparelhos mais básicos sejam equipados com baterias ligeiramente maiores e processadores menos avançados, eles ainda oferecem maior autonomia em muitos cenários. Isso mostra que, mesmo com um chipset moderno de 4 nanômetros, como o do Z Fold 5, o conjunto não garante desempenho superior em autonomia.

Com informações de DxoMark, Grand View Research, Make Use Of e Samsung

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