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Galaxy Ring da Samsung no Brasil; saiba o que faz o anel inteligente
O Galaxy Ring é extremamente leve, o que o torna bastante confortável de usar. Durante os testes, pus o anel inteligente no dedo indicador e logo me acostumei ao wearable. Ele não incomoda nem durante o sono, nem em grande parte dos momentos do dia a dia, mas pode ser inconveniente durante algumas atividades, como treinos de musculação. Ao segurar halteres e anilhas com o Galaxy Ring, senti que o anel atrapalhou consideravelmente a firmeza da pegada. Além disso, o atrito do wearable com o metal me deixou preocupada com a possibilidade de arranhões.
Unboxing Galaxy Ring da Samsung: novo anel inteligente
Arrisquei fazer alguns exercícios com o anel, mas acabei recorrendo à luvinha para ter maior conforto. Apesar dos meus receios iniciais, o Galaxy Ring não arranhou. A presença do material Titânio Grau 5, ao que tudo indica, confere bastante resistência ao wearable, que também saiu ileso de riscos após atividades como lavar louça — embora o som do anel batendo em metais e vidros possa incomodar os mais sensíveis. Aliás, o Galaxy Ring tem classificação de resistência a água de 100 metros e classificação IP68, que permite a submersão em até 1,5 metro de água doce por até 30 minutos.
Com design côncavo e mais discreto em comparação aos concorrentes, o Galaxy Ring está disponível em três cores: dourado, prata e preto, opção recebida pelo TechTudo para testes. Tive a oportunidade de escolher o tamanho do anel inteligente, cujas medidas vão de 5 a 13, durante o evento de lançamento do produto. Para os consumidores, a Samsung oferece um kit de ajuste por R$ 99, valor que é abatido do preço total do Galaxy Ring ao finalizar a compra.
O Galaxy Ring é como um smartwatch em miniatura. Apesar de pequena, sua estrutura tem muita tecnologia embarcada e comporta três sensores: um biossensor óptico, projetado para monitorar frequência cardíaca; um acelerômetro, capaz de rastrear as atividades e movimentos do corpo; e um sensor de temperatura da pele, que acompanha as mudanças de temperatura durante o sono. Assim, o Galaxy Ring é capaz de:
Para isso, o anel inteligente precisa estar conectado, via Bluetooth, a um smartphone com Android 11 ou superior. A sincronização dos dados é feita por meio do aplicativo Samsung Health, cuja interface é bastante intuitiva. No app, é possível ter o a uma série de métricas sobre sua atividade diária, incluindo quantidade de os, tempo ativo e calorias gastas. O uso é 100% gratuito, diferente do Oura Ring, que cobra uma mensal para a utilização de seu aplicativo.
O Samsung Health também fornece um relatório completo sobre o seu sono e traz a "Pontuação de Energia", indicador que considera qualidade do sono, nível de atividade e frequência cardíaca para informá-lo sobre a sua disposição ao longo do dia. A nota vem acompanhada de recomendações para melhorar o seu bem-estar.
Entretanto, como a Pontuação de Energia é calculada pelos algoritmos do Galaxy AI, é preciso ter um celular compatível com a Inteligência Artificial da Samsung para usufruir do recurso — um dos mais interessantes, a meu ver. Com isso, a fabricante sul-coreana segue os os da Apple, fechada em seu próprio ecossistema, e "empurra" o consumidor para adquirir não apenas celulares Galaxy, como também os modelos mais recentes.
A Pontuação de Energia não é o único recurso do Galaxy Ring a celulares da marca. O gesto de toque duplo com os dedos indicador e polegar, que permite silenciar alarmes ou tirar uma foto, também só funciona com smartphones Galaxy. Embora seja bacana, a funcionalidade está longe de justificar o preço do wearable ou de ser indispensável — ainda mais quando há alternativas, como o uso do cronômetro ou o gesto de levantar a palma da mão, para a captura de fotos a distância.
De maneira geral, por ser um dispositivo miniaturizado, sem botões ou telas, o Galaxy Ring depende bastante da interação com o celular. Um exemplo disso é que ele detecta automaticamente — e com precisão, aliás — apenas corrida e caminhada; para outras modalidades de exercícios, é preciso iniciar e encerrar a atividade manualmente por meio do aplicativo Samsung Health. Isso foi um tanto chato para mim durante os treinos de musculação, e pode ser ainda mais inconveniente para quem pratica esportes como natação, nos quais o manuseio do celular é ainda menos prático.
O Galaxy Ring foi projetado para eliminar o desconforto que muitas pessoas sentem ao usar smartwatches para dormir, colocando-se como uma alternativa mais confortável para o acompanhamento do sono. O wearable monitora quatro fases do sono (acordado, sono REM, sono leve e sono profundo), bem como temperatura da pele, frequência cardíaca, frequência respiratória, oxigênio no sangue e roncos durante o sono.
Após sete dias de monitoramento, o Galaxy Ring atribui a você um animal que representa o seu padrão de sono (o meu é um leão 🦁) e permite iniciar um treinamento com dicas para dormir de forma mais saudável. Antes mesmo desta primeira semana, porém, é possível acompanhar a sua pontuação de sono, afetada por cinco fatores, segundo o aplicativo Samsung Health:
Apesar de a descrição de cada um desses fatores ser bem explicativa e fácil de entender, assim como todas as recomendações fornecidas pelo Samsung Health, o app não dá mais detalhes sobre como é feito o cálculo da pontuação. Durante os testes, percebi que a minha nota baixou principalmente quando dormi demais ou de menos.
Entretanto, notei alguns deslizes no monitoramento do Galaxy Ring. Nos dias de trabalho presencial, vou para a redação do TechTudo em um ônibus intermunicipal cujas poltronas são suficientemente confortáveis para me permitir tirar cochilos de 40 minutos ou mais. Acontece que nenhum deles foi detectado pelo anel inteligente da Samsung. Considerando que durmo menos às vésperas do deslocamento, esses cochilos são importantes para a minha recuperação física — dado que o Samsung Health considera na pontuação de sono — e não deveriam ficar de fora do monitoramento.
Além disso, houve uma vez em que o Galaxy Ring interpretou um período de duas horas que ei deitada no sofá vendo uma série como um período de sono. O curioso é que, apesar de o gráfico de fases do sono ter apontado que ei a maior parte do tempo acordada, o aplicativo baixou a minha pontuação de sono e de energia — afinal, eu "dormi" muito além do recomendado.
Também achei o Galaxy Ring um pouco problemático para captar o sono durante voos internacionais. O fuso horário atrapalha, e os números ficam bem bagunçados. Além disso, conversando com alguns jornalistas que cobrem tecnologia, eles relataram que o anel inteligente divide o gráfico de sono em diferentes pedaços quando acordam rapidamente durante a noite para ir ao banheiro, por exemplo.
Por fim, algo que me causou estranheza foi o funcionamento do recurso "Detecção de ronco". Como o Galaxy Ring não tem microfone, ele conta com a ajuda do celular para captar o som — até aí tudo bem. Acontece que, para que a detecção ocorra, o smartphone precisa estar conectado à tomada, exigência que pode limitar a praticidade do recurso.
Mas a pergunta que não quer calar é: o Galaxy Ring é preciso no monitoramento avançado do sono? Eu, enquanto jornalista, não tenho meios para aferir a acurácia no dia a dia. Entretanto, fazendo algumas pesquisas, descobri o canal do YouTube The Quantified Scientist, apresentado pelo cientista de dados e pesquisador de pós-doutorado no Centro de Pesquisa em Medicina Molecular (CeMM) Rob ter Horst. Ele fez um teste científico comparando o desempenho do anel inteligente da Samsung com o do dispositivo de eletroencefalograma (EEG) zMax.
No teste, ele conectou o aparelho de EEG ao seu cérebro por quatro noites consecutivas, enquanto usava também o Galaxy Ring, para dimensionar a precisão do anel inteligente no monitoramento de estágios do sono. No sono profundo, a concordância do wearable em relação ao zMax foi de 41,4%; no sono leve, de 69,4%; no sono REM, de 52,3%.
Segundo Rob, o desempenho do Galaxy Ring não é terrível como o de wearables como Xiaomi Mi Band 8 e Galaxy Fit 3, mas também não é incrível como o de aparelhos como Oura Ring Gen 3 e Apple Watch Ultra 2 — top performers do mercado, segundo os testes do canal. Nesse sentido, o cientista acredita que a pontuação de sono fornecida pelo Galaxy Ring não é de todo confiável, já que parece ser calculada majoritariamente com base no tempo gasto nos diferentes estágios do sono.
A Samsung promete até sete dias de autonomia de bateria para o Galaxy Ring, e essa promessa se cumpriu nos testes. O anel inteligente funcionou por uma semana com uma única carga completa. Além disso, é possível prolongar esse tempo aproveitando momentos ociosos, como a hora do banho ou de lavar aquela pilha de louças, para carregá-lo no estojo.
Aqui, vale uma menção ao design do estojo de carregamento. Compacto e elegante, ele remete a estojos de joias. Além de bonito, o estojo de carregamento é funcional: ao pressionar o botão multifuncional ao centro, um LED suave indica o nível da bateria do anel inteligente. O percentual também pode ser conferido no aplicativo Galaxy Wearable.
O Galaxy Ring é um dispositivo bastante inovador. É impressionante ver quanta tecnologia cabe em um aparelho tão pequeno! Além disso, ele é confortável, resistente e tem bateria muito duradoura. Entretanto, as limitações do anel, somadas ao seu preço elevado de R$ 3.500, fazem dele uma escolha não muito inteligente para boa parte dos usuários.
Quem está em busca de um fitness tracker, por exemplo, deve fazer melhor proveito de um smartwatch. Além de permitir acompanhar o monitoramento de exercícios direto pela tela, o relógio inteligente também é mais confortável durante atividades como treinos de musculação ou pilates. Na verdade, o Galaxy Ring é projetado para as pessoas que têm muita dificuldade de dormir com o smartwatch e gostariam de acompanhar as métricas de sono.
O problema é que o monitoramento do anel inteligente da Samsung não é muito preciso. Sendo assim, não me parece fazer sentido investir tanto dinheiro em um produto que, além de ser limitado pela miniaturização, falha na acurácia. O Galaxy Watch 7, segundo os testes do canal The Quantified Scientist (ver gráfico acima), é mais preciso e custa bem menos — a partir de R$ 1.980 na Amazon. Vale considerar, entretanto, que esta é a primeira versão do Galaxy Ring, e as próximas devem vir com melhorias e aperfeiçoamentos — assim como acontece com outros eletrônicos.
Eu entendo o Galaxy Ring como um produto que complementa a experiência de uso do smartwatch. Não por acaso, a Samsung sugere usar ambos os dispositivos. Acontece que, para um complemento, ele é muito caro. Talvez o anel inteligente se popularize quando seu preço estiver na faixa dos R$ 2.000, mas, por ora, ele é um produto para entusiastas de tecnologia com o orçamento bem folgado.
Prós e contras do Galaxy Ring
Prós | Contras |
Design confortável e resistente | Dependência do ecossistema Samsung Galaxy |
Bateria duradoura | Inconsistências no monitoramento do sono |
Monitoramento de saúde sem | Preço elevado |
Com informações de Samsung e The Quantified Scientist
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